Segundo a Associação Brasileira de Clínicas de Vacinas (ABCVAC), a nova vacina contra a dengue do laboratório japonês Takeda Pharma, Qdenga, estará disponível para aplicação no Brasil a partir da próxima semana. O imunizante é o primeiro liberado no país para pessoas que nunca entraram em contato com o vírus

O que mais você precisa saber: 

As clínicas devem utilizar esse parâmetro na composição da sua precificação final, que também inclui o atendimento, a triagem, a análise da caderneta de vacinação, as orientações pré e pós-vacina, além de todo o suporte que os pacientes necessitam para se informar corretamente sobre a questão da vacinação. 

ABCVAC ao G1. 

Nova vacina da dengue foi aprovada em março 

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso da Qdenga no Brasil em março deste ano. Segundo a reguladora, o imunizante é indicado para a faixa etária de 4 a 60 anos em um esquema de duas doses, com intervalo de três meses entre as aplicações. 

A nova vacina é composta por quatro tipos do vírus, gerando uma ampla proteção contra a doença. Além disso, ela também poderá ser aplicada em quem já teve a doença, ou seja, não havendo distinção entre quem teve ou não contato com o vírus — antes, apenas a Dengvaxia, fabricada pelo laboratório francês Sanofi Pasteur, estava disponível no Brasil, e sua aplicação só era autorizada em pessoas que já haviam sido infectadas. 

A avaliação clínica feita pela Anvisa apontou que o imunizante tem uma eficácia de 80,2%. Conforme os estudos, a proteção dura 12 meses após o recebimento das duas doses. Ela também reduziu hospitalizações em 90%. 

De acordo com o G1, não há prazo para a Qdenga ser disponibilizada no SUS. A liberação depende da aprovação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), órgão braço do Ministério da Saúde. 

Vale lembrar que o Instituto Butantan também está desenvolvendo uma vacina contra a dengue: a Butantan-DV. Os trabalhos, que começaram há mais de 10 anos, estão no final. O fármaco brasileiro deve ser submetido à aprovação da Anvisa em 2024. 

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