OceanGate não deve ser punida por implosão do submarino do Titanic porque passageiros ‘concordaram’ em morrer

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Contrato de responsabilidade da OceanGate indica baixas chances de punição por acidente com submarino do Titanic

Documentos obtidos pelo site norte-americano “TMZ” revelam que a empresa OceanGate, proprietária do submarino do Titanic que implodiu no Oceano Atlântico com cinco passageiros a bordo, enfrenta baixas probabilidades de punição pelo incidente. Isso se deve ao fato de os tripulantes terem assinado um termo de responsabilidade que previa os riscos de lesões e até mesmo de morte. O site teve acesso a uma cópia do contrato distribuído aos participantes de uma expedição ocorrida no verão passado, no qual são mencionados os riscos de ferimentos graves, lesões, invalidez e morte.

O documento declara: “Eu ______ reconheço que me inscrevi voluntariamente para participar de uma operação submersível organizada pela OceanGate Expeditions”. Além disso, há outros trechos como: “Assumo total responsabilidade pelo risco de lesões corporais, invalidez, morte e danos materiais durante o envolvimento na operação” e “Ao mergulhar abaixo da superfície do oceano, esta embarcação estará sujeita a condições de extrema pressão, e qualquer falha da embarcação enquanto eu estiver a bordo pode causar ferimentos graves ou morte”.

O contrato ressalta ainda que a operação ocorrerá a uma grande distância do hospital mais próximo e do pessoal de resgate, podendo resultar na impossibilidade de atendimento médico imediato em caso de ferimentos durante a operação. Os participantes afirmam compreender os riscos inerentes às atividades realizadas e assumem total responsabilidade por danos materiais, ferimentos, invalidez e morte. Além disso, concordam em defender, indenizar, salvar e isentar a OceanGate Expeditions, Ltd. de qualquer perda, responsabilidade, dano ou custo decorrente de violação dessa liberação.

Antes de assinarem, os envolvidos são informados pela OceanGate: “Por meio deste, assumo total responsabilidade pelo risco de lesões corporais, invalidez, morte e danos à propriedade decorrentes de negligência de qualquer parte durante a expedição”. O submersível Titan, que desapareceu no domingo, 18, implodiu no Oceano Atlântico, conforme as investigações da Guarda Costeira dos Estados Unidos. Na quinta-feira, 22, foram encontrados os destroços da embarcação a 500 metros do Titanic. Infelizmente, todas as pessoas a bordo faleceram e as chances de recuperar os restos são baixas.

 

Fonte: Jovem Pan News

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