Em 10 de abril de 1912 o Titanic zarpou do porto de Southampton, na Inglaterra, com destino a Nova York, nos Estados Unidos, em sua viagem inaugural. Infelizmente essa também seria a última quando alguns dias depois o navio colidiu com um iceberg. E agora, com o evento envolvendo o submersível Titan da OceanGate, a trágica história voltou à tona mais de 100 anos depois.
O navio foi projetado para ser o maior transatlântico da época, e era conhecido por ser inafundável, por possuir compartimentos estanques que impediram a entrada da água em caso de alguma fratura no casco.
No entanto, depois de 3200 quilômetros viajados e a uma distância de 640 quilômetros da terra firme, o Titanic colidiu com um iceberg que resultou em seu naufrágio, matando mais de 1500 pessoas, dos 2201 passageiros a bordo.
Desses, 1489 caíram na água durante o acidente e foram automaticamente registrados como mortes por afogamento. No entanto, um artigo de 2003, apontou que, na verdade, eles morreram por congelamento, já que a água estava a -2,2 °C.
Os destroços do Titanic
O congelamento e o iceberg fizeram com que muitos pensassem que o Titanic afundou muito mais longe da costa do que realmente aconteceu, mas agora com as buscas que aconteceram pelo submersível Titan, os mapas com a localização do navio pegaram muitos de surpresa.
Outro choque, foi o quão fundo os destroços do navio se encontram. Eles estão a cerca de 3810 metros de profundidade, espalhado em vários pedaços pelo fundo do mar, sendo as duas maiores, separadas por uma distância de 790 metros.
Por causa dessas características, mesmo o Titanic tendo 269 metros de comprimento, encontrar seus destroços foi bem difícil. Foi uma busca por agulha no palheiro, que durou 73 anos, até ser descoberta. No caso do submarino da OceanGate, a agulha era muito menor.
Fonte: Olhar Digital
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