O jornalista e físico Michael Guillen relatou que viveu momentos assustadores durante a viagem turística aos destroços do Titanic com um submersível da empresa OceanGate.

Em entrevista ao programa Fantástico, da TV Globo, Guillen contou que fez o passeio em um veículo diferente do Titan, que implodiu na semana passada causando a morte de cinco pessoas.

Para quem tem pressa

Uma coisa que percebi mesmo depois da minha viagem até lá é que não se trata de um naufrágio. Aquele lugar não é um parque de diversões, não é apenas um pedaço de metal, aquele lugar é um cemitério. Eu ganhei uma segunda chance.

Michael Guillen, em entrevista ao Fantástico.

Também em entrevista ao programa da Globo, o jornalista David Pogue disse que conversou com Stockton Rush, piloto e CEO da OceanGate, sobre a segurança dos equipamentos usados no submersível — como o controle de videogame usado para conduzir o veículo.

Segundo o jornalista, o executivo disse que os equipamentos poderiam falhar, mas a cápsula que levava as pessoas era “indestrutível”:

Eu disse: ‘O que controla a cápsula é um joystick de videogame, as luzes você comprou numa loja que vende equipamento de camping. Você acha isso seguro?’ . E ele me disse: ‘Claro! Todas essas coisas podem falhar. O importante é a cápsula que leva as pessoas, e essa é indestrutível.

David Pogue sobre a conversa com o CEO da OceanGate.

Quando o submersível atingiu 11 metros de profundidade, Pogue relatou que ficou “apavorado” após uma falha técnica não especificada.

Em entrevista à BBC, Pogue contou que é impossível que as pessoas saiam da capsula principal do submarino sem a ajuda de uma equipe externa.

Com informações de G1 e UOL.