Sábado, Setembro 21, 2024
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Vacina pode ser o próximo grande avanço no tratamento do câncer

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Pesquisadores próximos de encontrar a vacina contra o câncer: um avanço promissor

Um novo estudo revelou que os cientistas estão mais perto do que nunca de desenvolver uma vacina eficaz contra o câncer, uma busca que já dura décadas sem sucesso. Embora a vacina não tenha o objetivo de prevenir a doença, ela apresenta a capacidade de reduzir tumores ou impedir sua recorrência. A expectativa é que as doses estejam disponíveis em aproximadamente cinco anos.

Vacina contra o câncer: uma abordagem inovadora

Diferentemente das vacinas tradicionais, as vacinas contra o câncer não têm o propósito de prevenir o surgimento da doença, mas sim de diminuir os tumores existentes e evitar sua volta.

Atualmente, os tratamentos estão em fase experimental em pacientes com câncer de mama e pulmão, e já foram registrados resultados positivos em casos de câncer de pele, melanoma e câncer pancreático.

O Dr. James Gulley, um dos líderes do centro do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos, afirma que a vacina já está funcionando, mas os pesquisadores estão trabalhando para aprimorá-la ainda mais.

Como a vacina funciona?

Os cientistas já compreendem o funcionamento do câncer no organismo humano e no sistema imunológico, o que foi fundamental para o desenvolvimento de outras formas de tratamento.

No caso específico da vacina, o tratamento estimula o sistema imunológico a reconhecer e eliminar as células cancerígenas.

Para isso, a vacina ensina as células T, responsáveis por combater essas células cancerígenas, a identificar o câncer como uma ameaça. Assim, elas podem localizar e combater essas células malignas.

Testes e obstáculos

Os testes em pacientes voluntários são fundamentais para o desenvolvimento da vacina e estão sendo realizados.

O progresso na área das vacinas de tratamento tem sido um desafio, pois as pesquisas iniciais encontravam dificuldades quando os pacientes já apresentavam um sistema imunológico muito comprometido, conforme explica Olja Finn, da Escola de Medicina da Universidade de Pittsburgh.

“Falhas em testes anteriores nos permitiram aprender muito”, afirma Finn.

 

Fonte: Olhar Digital

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