Os alimentos ultraprocessados já viraram parte da alimentação do brasileiro. Eles são mais acessíveis e chamativos, mas isso não significa qualidade nutricional, e podem ser a causa de doenças, como colesterol, obesidade e pressão alta. Para piorar, de acordo com estudo do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da USP, na última década, o consumo desses alimentos aumentou em 5,5%.

Além disso, a pesquisa também revelou que 20% as calorias consumidas pelos brasileiros vêm dos ultraprocessados.

O que são os alimentos ultraprocessados?

Segundo Paula Bortoletto, do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde, os alimentos ultraprocessados são aqueles nos quais os ingredientes vêm a partir de uma série de processos industriais.

Esses processos incluem substâncias obtidas a partir do fracionamento de alimentos, como açúcares, óleos, fibras, amidos, proteínas e gorduras.

No entanto, todos eles passam por processos industriais que envolvem, por exemplo, pré-fritura, aromatizantes, corantes, emulsificantes e outras substâncias.

Basta um ingrediente ultraprocessado para tornar o alimento em ultraprocessado (Imagem: Lightspring/Shutterstock)

Por que gostamos de ultraprocessados e como identificá-los?

Além de serem mais chamativos, ultraprocessados costumam ter preparo mais fácil – mas a qualidade não acompanha (Imagem: Reprodução)

Ultraprocessados e obesidade

Com informações de Jornal da USP