CPMI do 8 de Janeiro organiza ‘sala-cofre’ para documentos sigilosos
Membros da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos do 8 de Janeiro anunciaram a criação de um espaço semelhante à ‘sala-cofre’ da CPI da pandemia de Covid-19. O objetivo é armazenar os dados recebidos pela comissão, incluindo informações oriundas do Supremo Tribunal Federal (STF).
Entre os documentos sigilosos estão registros relacionados a quebras de sigilo telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de documentos referentes a processos judiciais e inquéritos policiais. Para ter acesso a esses documentos, os parlamentares precisarão se dirigir à sala designada, sem portar dispositivos móveis ou câmeras fotográficas.
O presidente da CPMI do 8 de Janeiro, Arthur Maia (União-BA), explicou: “Qualquer parlamentar que quiser ter acesso aos documentos naturalmente vai ter que se dirigir até essa sala, sem portar celular nem máquina fotográfica, e vai poder acessar os documentos”.
Maia ainda ressaltou que os documentos provenientes do STF serão armazenados nessa ‘sala-forte’, enquanto os demais documentos sigilosos seguirão um sistema próprio. Ele está debatendo a permissão de entrada de assessores, propondo a autorização de apenas um assessor por parlamentar, com a mesma responsabilidade e acesso aos documentos.
A organização da ‘sala-cofre’ demonstra o compromisso da CPMI em garantir a segurança e confidencialidade dos dados em análise.
Fonte: Jovem Pan News
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