A Inteligência Artificial (IA) tem divido opiniões: enquanto algumas pessoas temem quais serão as consequências no futuro, outras estão mais animadas com as possibilidades do que com as desvantagens. De acordo com um artigo do Washington Post, a Geração Z pode ser um desses grupos. Essa maior aceitação da IA pode dar uma contribuição importante para essa faixa etária no mercado de trabalho.

Geração Z e IA

A Geração Z, que corresponde às pessoas nascidas entre 1997 e 2012, é a primeira geração de nativos digitais. Ou seja, que nasceram em uma época em que a tecnologia já existia e passava a ser amplamente usada.

Com isso, esse grupo se tornou mais receptivo às mudanças e inovações tecnológicas, as incorporando no seu dia a dia de forma mais natural. Agora, essas pessoas estão se formando e entrando no mercado de trabalho (o tempo passa, né?).

Além disso, segundo dados do Bureau of Labor Statistics dos Estados Unidos, apenas no país, a Geração Z representa mais de 13% da força de trabalho civil, um número que deve crescer cada vez mais.

Geração Z é a primeira dos “nativos digitais”, que nasceu e cresceu com o avanço e popularização da internet (Foto:Reprodução)

Casos reais

ChatGPT
ChatGPT e outras ferramentas de IA podem ser usadas como auxiliadores, ao invés de fazerem todo o trabalho (Imagem: Diego Thomazini / Shutterstock.com)

IA não é independente

Já Naomi Davis, graduada recentemente e que trabalha para o Google desde agosto, diz que não acredita que a IA vá substituir os humanos. Segundo ela, mesmo o auxílio dado pela tecnologia precisa ser revisado, sem contar que o trabalho da máquina depende dos comandos de uma pessoa.

Outros estudantes recém-formados e que acabaram de entrar no mercado de trabalho concordam: é sobre estar em sintonia com as inovações tecnológicas e desenvolver habilidades.

Preocupações

No entanto, o fato de a Geração Z estar mais atualizada em relação à IA generativa não quer dizer que eles não reconheçam seus perigos.

Alguns dizem que estão preocupados com as implicações, como a desinformação. Outros pontos relembrados são a saída fácil para diversas tarefas humanas ou, ainda, que os empregadores os substituam para cortar custos (mesmo que isso diminua a qualidade do trabalho).

Com informações de Washington Post