O aspartame, um dos adoçantes artificiais mais utilizados no mundo, deve ser declarado como possível cancerígeno pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer, ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS). A decisão foi tomada no início de junho e será anunciada em 14 de julho.

A reclassificação do aspartame não leva em conta uma quantidade mínima que pode ser considerada segura para o consumo. O objetivo da medida é incentivar a realização de pesquisas para avaliar potenciais perigos do produto.

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O Comitê Misto FAO/OMS de Especialistas em Aditivos Alimentares também está revisando o uso da substância. Desde 1981, a entidade afirma que o consumo de aspartame é seguro dentro dos limites diários aceitos. Um adulto de 60 kg, por exemplo, só estaria em risco se bebesse todos os dias entre 12 e 36 latas de refrigerante diet.

O aspartame é usado em produtos como refrigerantes dietéticos. Cerca de 95% dos refrigerantes carbonatados, bebidas efervescentes não alcoólicas, que contêm adoçante usam aspartame.

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