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Assassino de pai e madrasta no Canaã III recebe condenação de quase 50 anos de prisão

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Assassino de pai e madrasta em Canaã III recebe sentença de quase 50 anos de prisão

Júlio César de Almeida, 45 anos, foi condenado a uma pena de 49 anos, 8 meses e 21 dias de prisão pelo assassinato brutal de seu pai e madrasta, ocorrido em junho do ano passado. O veredicto foi dado após o julgamento na última quinta-feira (29).

Após a denúncia do promotor Luiz Eduardo Sant’anna Pinheiro, da 14ª Promotoria de Justiça de Dourados, Júlio foi considerado culpado e recebeu uma sentença de 28 anos, 4 meses e 29 dias de prisão pelo homicídio qualificado de seu pai, João Antônio de Almeida, que na época tinha mais de 60 anos.

Pelo crime de feminicídio contra sua madrasta, Elaine Chiapetti, de 46 anos, Júlio foi condenado a uma pena de 21 anos, 3 meses e 22 dias de prisão.

As penas somadas totalizam quase 50 anos de reclusão, sem a possibilidade de redução ou aumento da sentença.

“A pena aplicada é substancial e, devido à natureza hedionda do crime, cometido com violência contra a pessoa, o regime inicial de cumprimento da pena será o fechado, sendo inapropriada qualquer substituição ou suspensão condicional da pena”, consta no texto da sentença.

Além disso, Júlio foi condenado a pagar uma indenização mínima de R$ 15 mil.

RELEMBRANDO O CASO

No dia 12 de junho de 2022, os corpos das vítimas foram encontrados na residência do casal, localizada no bairro Canaã III. João sofreu seis facadas no pescoço e um golpe de machado na cabeça, enquanto Elaine foi atingida por três golpes de machado na região da orelha e um no pescoço.

Horas depois, a polícia localizou o veículo do casal, um Renault Logan prata, abandonado na Via Parque, área do Grande Cachoeirinha.

Mais tarde, a equipe da Guarda Municipal encontrou Júlio nas proximidades do local onde o veículo foi encontrado. Ele apresentava ferimentos na mão e, após verificar que estava foragido do sistema prisional, foi encaminhado para o regime semiaberto.

Durante as investigações, os policiais civis do SIG (Setor de Investigações Gerais) identificaram Júlio como principal suspeito do assassinato do casal e o conduziram à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) de Dourados, onde ele confessou ter cometido os crimes. Na época, ele afirmou estar sob o efeito de drogas e não se lembrar dos detalhes do ocorrido, apenas que matou seu pai primeiro e, em seguida, a madrasta.

Fonte: Dourados News

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