Já se deparou com uma mensagem suspeita no Instagram? Há diversos estilos: anunciando empregos com salários atraentes, promoções e até recompensas. Recentemente, golpistas usaram o nome da transportadora Jadlog para aplicar o golpe do falso emprego. Como a Meta, controladora da rede social, não excluiu os perfis ou tomou qualquer outra ação, a empresa teve de recorrer ao processo.
Golpe do emprego
O que o Instagram fez
A Jadlog denunciou tentativas de fraude de seis contas diferentes, mas a Meta não tirou os perfis golpistas do ar.
A empresa entrou com um pedido judicial e, em uma primeira decisão, uma liminar exigiu que a Meta excluísse os perfis do Instagram. Isso não aconteceu de imediato e a empresa terá de pagar uma multa por extrapolar o prazo. A ordem só foi cumprida na noite de terça-feira (20).
Em depoimento ao Tilt, a advogada responsável pela ação da Jadlog, Beatrice Galegale, afirmou que a empresa continuará processando a Meta por danos morais.
Histórico do golpe
A Jadlog tomou conhecimento dos primeiros perfis falsos em abril deste ano e, em maio, descobriu que vinham de diferentes partes do Brasil.
A empresa enviou uma notificação extrajudicial à Meta requisitando que os perfis fossem derrubados, mas não obteve retorno. Ao denunciar as contas no próprio aplicativo do Instagram, recebeu como resposta que as páginas não violavam as diretrizes da plataforma.
Crime digital
Segundo o advogado especialista em direito digital Renato Opice Blum, as páginas falsas se tornaram comuns e as empresas só podem se responsabilizar por elas após uma ordem judicial.
Para ele, a digitalização demanda que as plataformas de tecnologia tenham respostas mais rápidas a esses casos de estelionato (quando uma pessoa induz outra ao erro para obter vantagem), que pode levar a até cinco anos de prisão.
O que a Meta disse
Posteriormente, a Meta excluiu os seis perfis.
Um porta-voz da empresa afirmou que o Instagram revisou o conteúdo usando equipes humanas e tecnologias de Inteligência Artificial e que incentiva a denúncia dessas páginas falsas, “por meio das ferramentas disponíveis”.
Com informações de Uol
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Fonte: Olhar Digital
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