Sexta-feira, Setembro 20, 2024
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Cientistas geram energia renovável a partir da umidade do ar

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Pesquisadores descobrem nova forma de geração de energia elétrica a partir da umidade do ar

Uma descoberta surpreendente e acidental está dando frutos no campo da geração de energia elétrica. Pesquisadores da Universidade de Massachusetts Amhers publicaram um artigo revelando sua descoberta de como gerar energia contínua a partir da umidade do ar. O professor Jun Yao, principal autor do estudo, descreveu o feito como um acidente, pois originalmente estavam desenvolvendo um simples sensor de umidade do ar.

Como ocorreu a descoberta? Os pesquisadores explicaram que um aluno responsável pelo projeto esqueceu de ligar a energia, mas mesmo assim o dispositivo, composto por uma série de tubos microscópicos ou nanofios, gerava um sinal elétrico. O professor Yao comparou o funcionamento desse dispositivo a uma bateria, com uma polaridade positiva e outra negativa, em que a carga flui ao conectá-las.

A equipe agora está trabalhando no desenvolvimento de um dispositivo em miniatura, com apenas um quinto da largura de um fio de cabelo humano, capaz de gerar cerca de um microwatt, o suficiente para acender um único pixel em uma grande tela de LED.

Potencial para uso em larga escala Outra equipe de pesquisadores, liderada pela professora Svitlana Lyubchyk e seus filhos gêmeos, os professores Andriy e Sergiy Lyubchyk, está trabalhando em um projeto similar. Eles conseguiram criar dispositivos capazes de gerar 1,5 volts e 10 miliamperes. Segundo eles, empilhando cerca de 20 mil desses dispositivos em um cubo do tamanho de uma máquina de lavar, seria possível gerar 10 quilowatts-hora de energia por dia, aproximadamente o consumo médio de uma família no Reino Unido.

O objetivo dessas pesquisas é apresentar um protótipo funcional para demonstração até 2024.

Diferentes abordagens e desafios Enquanto a equipe da Universidade de Massachusetts Amhers está trabalhando com materiais orgânicos, que teoricamente podem ser produzidos com relativa facilidade, a equipe de Svitlana Lyubchyk obteve resultados superiores utilizando óxido de zircônio, um material de interesse na pesquisa de células de combustível.

No entanto, o progresso dessa tecnologia tem sido limitado devido à guerra entre Rússia e Ucrânia. Isso ocorre porque eles contavam com recursos provenientes do território ucraniano, que possui jazidas de zircônio. Como alternativa, estão trabalhando com quantidades relativamente pequenas compradas da China.

Com informações do The Guardian.

Fonte: Olhar Digital

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