O clima no segundo semestre deste ano deve ser marcado pelo El Niño, que se as previsões se concretizarem, pode ter uma versão “turbinada”, chamada informalmente de “super”. Neste caso, as consequências climáticas do fenômeno podem atingir diretamente o bolso dos brasileiros, aumentando a conta de luz. 

O que você precisa saber?

De acordo com o Climatempo, no El Niño o calor excessivo deve ser responsável pelo aumento da conta de luz. O fenômeno aquece a água do oceano pacífico deve impactar na distribuição de vento de umidade no planeta.

As primeiras consequências devem ser sentidas já no inverno, onde as temperaturas devem ser maiores que o normal para essa época do ano em praticamente todo o país.

No segundo semestre, a primavera e o verão podem ser bem mais intensos, e as ondas de calor podem aumentar consumo de energia, com mais ventiladores e ar-condicionados ligados ao mesmo tempo. 

O aumento do calor por causa do El Niño é uma preocupação. Talvez a conta de luz aumente para muitas pessoas, não por causa da variação da bandeira tarifária, mas por causa do aumento consumo individual, com maior número de horas de ar condicionado e de ventiladores ligado

Ana Clara Marques especialista ao site Climatempo

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Consequências do Super El Niño

De acordo com a OMM, o fenômeno climático tem 80% de probabilidade de se formar até setembro deste ano. Ele ocorre em média a cada dois a sete anos, e os episódios geralmente duram de nove a 12 meses.

El Niño
Nasa capta imagem do El Niño – fenômeno meteorológico que eleva as temperaturas — Foto: Sentinel-6 Michael Freilich / Nasa

Além do calor, o El Niño deve aumentar a seca ou chuvas em diferentes partes do mundo. Isso pode trazer alívio da seca no Chifre da África e outros impactos relacionados ao La Niña, mas também pode desencadear eventos climáticos e climáticos mais extremos.

“El Niño é basicamente uma mudança na força e direção dos ventos alísios que sopram do leste para o oeste no Oceano Pacífico, o que faz com que a água quente encontrada na parte ocidental do Oceano Pacífico se mova para a região central e oriental do Pacífico”, explica Ángel Adames Corraliza, professor de ciências atmosféricas da Universidade de Wisconsin, nos EUA, à BBC News.

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