R$148 mil. Esse era o preço médio dos carros novos vendidos no Brasil em maio – isto é, antes do programa de descontos para carros zero do governo federal, conhecido como “Carro Popular“, começar a valer. Foi o patamar mais alto registrado em 2023. As informações, divulgadas nesta semana, são de um levantamento da consultoria Jato do Brasil.
Para quem tem pressa:
Em relação a abril, quando a média era de aproximadamente R$140,3 mil, houve alta de 5,5%. O aumento nos preços também interrompeu a série de quedas registradas nos primeiros meses de 2023.
No acumulado do ano, o preço médio dos carros novos está em R$142.067 – 8,6% mais alto do que em 2022.
Agora com o programa de descontos valendo, a tendência é que a média dos preços volte a recuar em junho.
Até agora, as fabricantes já usaram R$560 milhões dos R$800 milhões disponíveis.
Retrospecto da média de preços
Ampliando a análise para os anos anteriores, é possível perceber a evolução do aumento dos preços versus os emplacamentos.
Por exemplo: ao longo de 2018, as vendas ultrapassaram 200 mil unidades em alguns meses. Por outro lado, o preço médio seguiu abaixo de R$75 mil.
Já em 2020, a pandemia fez as vendas despencarem para cerca de 130 mil unidades por mês, em média. E a falta de peças e os problemas logísticos fizeram o preço saltar. Consequência: a média subiu para R$90 mil.
Apesar do arrefecimento da pandemia nos anos seguintes, a alta nos preços continuou. Em abril de 2021, o preço médio passou dos R$100 mil pela primeira vez.
De lá pra cá, poucos meses registraram queda da média nas tabelas, mesmo com a normalização na cadeia de suprimentos.
Aumento de vendas
As vendas de veículos novos no Brasil aumentaram 7,39% em junho de 2023 – em partes, graças ao programa “Carro Popular”, do governo federal.
É o que mostram os resultados divulgados pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores) nesta terça-feira (04).
Em números absolutos, foram emplacadas 189.528 novas unidades no país. Entram aí carros, comerciais leves, caminhões e ônibus. Já as motos e implementos rodoviários ficam de fora.
Esse é o primeiro resultado oficial do setor após o lançamento, pelo governo federal, do seu programa de barateamento de carros zero.
Com informações de Autoesporte
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Fonte: Olhar Digital
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