Sites de bate-papo online como Omegle e Roblox sempre foram famosos, especialmente entre crianças e adolescentes. No entanto, esses grupos de menores de idade cada vez mais têm sido alvo de conteúdos nocivos e impróprios em portais destinados a pessoas maiores de idade. Levantamentos mostram que, desde a pandemia, houve um aumento de casos, o que pode levar à exploração infantil.

Omegle e Roblox: o que acontece nos sites de bate-papo

O slogan do Omegle é “Converse com estranhos” (Foto: Reprodução)

Qual o risco?

De acordo com a pesquisa Mind the Gap, do site de segurança online eSafety, dois a cada três adolescentes que se conectam nesses canais de bate-papo já foram expostos a imagens sexuais violentas ou de autoagressão. Quase metade delas foram tratadas de maneira ofensiva online.

Além do bullying, no entanto a exploração infantil preocupa.

Segundo Kirra Pendergast, fundadora e diretora executiva do programa de segurança cibernética Safeonsocial.com, afirmou que bastou segundos no Omegle para ser conectada a um homem se masturbando.

De acordo com o comissário da eSafety, Toby Dagg, essas plataformas são canais comuns para que abusadores ou predadores sexuais entrem em contato com crianças.

Casa do BBB 20 foi recriada no 'Roblox'; jogadores atuam como brothers e sisters. Imagem: Reprodução/Roblox
No Roblox, usuários podem criar ambientes e interagir com pessoas do mundo inteiro pelo chat (Imagem: Reprodução/Roblox)

Exploração infantil

Dados coletados pelo Australian Centre to Counter Child Exploitation (ACCCE) mostram que foram 17.400 casos de exploração sexual infantil online em 2018. Já em 2021, no segundo ano da pandemia, o número foi para 33.114.

Segundo a Polícia Federal australiana, os sites de bate-papo são plataformas propícias para que criminosos criem contas falas e interajam com crianças.

O que Omegle e Roblox têm feito?

Com informações de The Guardian

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