Mário Bittencourt, presidente do Fluminense, comentou em coletiva de imprensa a decisão de aceitar a “jornada dupla” de Fernando Diniz com a seleção brasileira. O dirigente garantiu não estar preocupado com a rotina de trabalho do técnico.
Para Mário, comandar a seleção era desejo de Fernando Diniz, e o dividir com a seleção brasileira foi a forma encontrada para satisfazer todos os envolvidos. O técnico não queria deixar o Fluminense no meio da temporada e as três partes costuraram o acordo na última semana. O próprio presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, garantiu que não era intenção atrapalhar o andamento do Brasileirão.
“Minha posição era a mesma: eu não liberaria o treinador para a seleção brasileira. Se for do desejo do Fernando e pagarem a multa, não teremos o que fazer”, explicou o presidente tricolor em conversas com o mandatário da CBF.
“Ele (Ednaldo) disse que não tinha interesse em interromper o trabalho no clube, por entender que estamos no meio da temporada”, continuou.
A conversa entre as partes seguiu com o convite para Fernando Diniz. Mário Bittencourt procurou de imediato o técnico, e o Fluminense trabalhou para costurar um planejamento para ver a viabilidade do projeto. No fim, o resultado foi a “convocação” de Diniz.
“Vemos esse momento muito mais como uma convocação para atender a seleção brasileira neste período de um ano. Mas a rotina de Diniz aqui será igual. Ele estará 100% aqui, full-time, trabalhando no Fluminense”, garantiu o dirigente.
“Não vai deixar de dirigir o Fluminense em nenhum jogo. Nos períodos curtos em que estiver treinando a seleção, um dos auxiliares, especificamente o Eduardo, vai dar os treinos”, explicou.
Fonte: Ogol
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