Se depender da Motorola, o consumidor não precisa gastar mais no iPhone 14 para conseguir enviar mensagens via satélite. A fabricante tem um acessório que cuida disso e ainda sai bem mais barato que um telefone da Maçã.

Anunciado em fevereiro, o gadget chamado Motorola Defy Satellite Link é vendido desde o fim de junho e, como o nome sugere, é basicamente um ponto de acesso que permite envia mensagens por satélite.

Como é o acessório da Motorola

Imagem: Divulgação/Motorola

Quanto custa?

O acessório custa US$ 150 no mercado americano, cerca de R$ 730 em conversão direta.

Vale lembrar que o envio de mensagens via satélite foi anunciado como uma das grandes novidades do iPhone 14. Além de funcionar no Android, o Defy Satellite Link também permite que iPhones mais antigos utilizem o recurso.

A principal diferença entre o ponto de acesso da Motorola e do iPhone é que o segundo envia apenas uma mensagem SOS pronta para serviços de emergência, ou seja, o usuário nem consegue teclar nada. O gadget da Motorola, por sua vez, não foi pensando apenas para emergências. Ele permite digitar qualquer mensagem.

Como funciona?

O serviço de mensagens da Motorola é uma maneira de se comunicar mesmo quando o celular estiver “fora de área” e depende do aplicativo Bullitt Satellite Messenger, que também deve estar instalado no celular do destinatário.

O provedor do serviço é a Bullitt Satellite. Assim como em um plano de celular, quem deseja usar o recurso precisa assinar um dos planos disponíveis. O mais barato custa US$ 5 e permite enviar 30 mensagens por mês. Para acionar serviços de emergência não há cobrança de taxas por um ano.

O serviço roda nos 14 satélites da Inmarsat que estão em órbita geoestacionária. “As áreas de serviço atuais incluem os EUA continentais e a Europa; o Canadá e o Alasca estarão disponíveis em setembro de 2023”, diz a empresa. “O tempo para conectar-se inicialmente ao satélite e enviar uma mensagem é de cerca de 10 segundos”, ou seja, a ideia aqui não é oferecer o máximo de velocidade possível ao usuário final.

O dispositivo está disponível em “grandes varejistas” nos EUA. Ainda não há notícias de cobertura ou disponibilidade do gagdet no Brasil.

Com informações doArs Technica