O El Niño já está entre nós e dessa vez em uma versão mais extrema que vem sendo chamada de “super”. O alerta para o começo do fenômeno foi dado pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), órgão ligado à ONU, nesta terça-feira (4).
Segundo o órgão, os governos precisam se preparar para ondas de calor extremo e mudanças climáticas durante o segundo semestre. A OMM acrescentou que há 90% de probabilidade de que as condições do El Niño continuem no segundo semestre de 2023 e até o final do ano.
“O início do El Niño aumentará muito a probabilidade de quebrar recordes de temperatura e provocar mais calor extremo em muitas partes do mundo e no oceano”, disse o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, em comunicado .
“É o sinal para os governos de todo o mundo mobilizarem os preparativos para limitar os impactos em nossa saúde, nossos ecossistemas e nossas economias”, completou ainda.
O que você precisa saber sobre El Niño?
Além do calor, o El Niño deve aumentar a seca ou chuvas em diferentes partes do mundo. Isso pode trazer alívio da seca no Chifre da África e outros impactos relacionados ao La Niña, mas também pode desencadear eventos climáticos e climáticos mais extremos.
“El Niño é basicamente uma mudança na força e direção dos ventos alísios que sopram do leste para o oeste no Oceano Pacífico, o que faz com que a água quente encontrada na parte ocidental do Oceano Pacífico se mova para a região central e oriental do Pacífico”, explica Ángel Adames Corraliza, professor de ciências atmosféricas da Universidade de Wisconsin, nos EUA, à BBC News.
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Fonte: Olhar Digital
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