Vanderlei Luxemburgo segue sem conseguir convencer sob o comando do Corinthians. A derrota contra o América, na Copa do Brasil, é a nona desde que assumiu o clube no mês de maio. Já são mais de 50% de derrotas nos jogos disputados, com números amplamente inferiores aos de Fernando Lázaro, sacado do cargo em abril com quase o dobro de aproveitamento.
Desde que assumiu o Corinthians, Luxemburgo dirigiu o clube em 17 jogos, o mesmo número que foi a conta limite para a demissão de Lázaro. Com Luxa, o Timão tem apenas 31% de aproveitamento, com nove derrotas, quatro empates e quatro vitórias.
O desempenho do Timão com o treinador, até aqui, custou a eliminação na Copa Libertadores, além de estar na porta do Z4 do Brasileirão. O feito positivo foi justamente a classificação às quartas de final da Copa do Brasil, após eliminar o Atlético Mineiro. Agora, porém, o time arranca atrás na decisão por uma vaga na semifinal.
Há três meses, apesar dos números melhores com Fernando Lázaro, o Corinthians “rebaixava” o treinador novamente para auxiliar por conta do acúmulo de decepções. Também em 17 jogos, com Lázaro, o Corinthians venceu oito, empatou cinco e perdeu quatro – o aproveitamento, à época, era de 57%.
Os números melhores, porém, mascaravam o fato do time ter sido eliminado precocemente do Campeonato Paulista, nas quartas de final para o Ituano, além de ter se complicado na Copa do Brasil, com uma derrota para o Remo – a reviravolta não se deu nem com Lázaro, nem com Luxemburgo, mas com Cuca em um dos dois jogos que o treinador esteve no cargo. Por outro lado, o Timão ainda estava vivo na Libertadores, com uma vitória e uma derrota.
Em momento conturbado, dentro e fora de campo, o Corinthians agora convive com a pressão para bancar seu futuro. Caso opte por não seguir com Luxemburgo e procurar outro treinador no mercado, o clube vai retroceder a 2016, última vez que teve quatro técnicos diferentes na mesma temporada. Naquele ano, Tite saiu para assumir a seleção brasileira; Cristóvão Borges foi o primeiro escolhido para substituí-lo; Oswaldo de Oliveira o segundo; e Fábio Carille assumiu três vezes o cargo como interino.
Fonte: Ogol
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