A Sony anunciou o lançamento de uma caixinha de som portátil capaz de preencher o ambiente com música ou áudio de filme, mas de forma bastante direta. No lugar de utilizar alto-falantes apontados para vários locais e contar com a reverberação, o próprio conjunto de speakers pode ser desmontado para criar uma espécie de home theater que cabe na mochila.
O que você precisa saber:
Com nome nada amigável de HT-AX7, a proposta do sistema de som completamente sem fios é transformar até mesmo o filme de um tablet em uma experiência mais próxima das salas de cinema. As duas partes superiores do conjunto contam com baterias próprias e, quando destacadas do topo, podem ser posicionadas em qualquer lugar para continuar funcionando, agora exatamente como fazem os home theaters.
Claro, se você é um amante do som espalhado por múltiplos alto-falantes em uma sala de cinema, ou de casa mesmo, com investimento de dezenas de milhares de dólares, entenda que aqui temos uma caixinha de som Bluetooth com inspiração neste objetivo. O áudio feito para ser executado atrás de quem assiste o conteúdo sai de lá mesmo, dos falantes satélite e eles conversam com a base por rádio.
Home theater é limitado pelo Bluetooth
Outro ponto importante está na forma como a conexão Bluetooth funciona, limitando o envio de som para mais do que dois canais. Com isso saiba que o áudio é emulado para sair atrás da pessoa. Uma terceira limitação, bem menor agora, é a autonomia da bateria para todo o sistema: é possível reproduzir o conteúdo por até 30 horas.
A ideia é tão fora da caixinha, mesmo com seus tropeços tecnológicos, que o preço não ajuda. A Sony cobra US$ 499 (cerca de R$ 2,5 mil) pelo conjunto e com este valor você compra facilmente um soundbar muito mais robusto e potente para assistir na TV da sala. O problema é a falta de concorrência com o mesmo objetivo, pois não existem soluções como a HT-AX7 para virar um home theater em qualquer lugar, mesmo com o filme que roda em um celular, notebook ou tablet.
Por enquanto o home theater está presente apenas no Japão.
Com informações: Gizmodo.
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Fonte: Olhar Digital
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