O novo dono do maior jejum de vitórias entre os clubes do Brasileirão é o Atlético Mineiro. Em péssima fase, com seis jogos sem vitórias, cinco delas sob o comando de Felipão, o Galo deixou qualquer protagonismo na disputa e caiu para a metade de baixo da tabela, repetindo campanhas de alto investimento, mas pouco resultado ocorridas entre 2016 e 2017.
Neste momento, o Atlético Mineiro é o 12º colocado do Brasileiro, 16 pontos atrás do líder Botafogo. Há seis temporadas o clube não iniciava a disputa tão mal, com desempenho em 2023 idêntico ao da pior arrancada recente do clube, que em 2017 terminou o ano fora do G8 que dava vaga na Copa Libertadores.
Naquela época, o Atlético até não iniciava o campeonato com a mesma expectativa deste ano, de ser um dos três principais clubes na disputa pelo título, mas tinha investimento para tal. O time-base da época era formado por Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Gabriel e Fábio Santos; Rafael Carioca, Elias, Otero e Cazares; Fred e Robinho.
Em um Brasileiro bastante instável, o Galo de 2017 chegou a estar na zona de rebaixamento no início da disputa, mas se recuperou do returno para frente, ainda que de forma ineficiente para os objetivos traçados. Desde que foi campeão da Libertadores, o Atlético nunca havia ficado de fora do torneio, mas 2018 acabou por ser o primeiro ano, o que foi repetido posteriormente em 2020.
Se considerarmos apenas a posição ao final de uma 14ª rodada de Campeonato Brasileiro, o 12º lugar do Atlético é o pior desde 2013, ano em que foi campeão da Libertadores e que deu pouca atenção a disputa nacional. Na época, a Libertadores se encerrava no meio da temporada e o clube acabou por “relaxar” no restante do ano.
Três anos depois, em 2016, o Atlético fez também uma campanha idêntica a atual. Com 20 pontos na 14ª rodada, fruto de cinco vitórias, cinco empates e quatro derrotas, o Galo iniciou uma arrancada justamente a partir da 15ª rodada. Na época, o time comandado por Marcelo Oliveira emplacou uma sequência de cinco vitórias, o que foi suficiente para saltar, ainda no primeiro turno, para a segunda posição. Naquele ano, o Atlético conseguiu, ao menos, se classificar para a Libertadores, em 4º lugar ao final do Brasileirão.
Fonte: Ogol
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