O ex-médico da equipe de ginástica dos Estados Unidos Larry Nassar, que fora condenado por abusos sexuais a centenas de atletas menores de idade, foi esfaqueado na prisão federal Coleman II, localizada na Flórida. Segundo disse um líder do sindicato dos funcionários desta cadeia, o presidiário recebeu facadas no pescoço, no peito e nas costas; e teve um colapso pulmonar como consequência das agressões. Lawrence Gerard Nassar, de 59 anos, foi membro da equipe médica de ginástica dos Estados Unidos por 18 anos e também trabalhou na Universidade de Michigan. Ele foi condenado em vários julgamentos em 2017 e 2018 a penas de prisão que, juntas, equivalem à prisão perpétua, por abuso sexual de atletas menores de idade e posse de pornografia infantil; e deverá sair da prisão somente em 2068, de acordo com o seu registro prisional. Em 2022, várias ginastas olímpicas americanas, incluindo a medalhista Simone Biles, reivindicaram mais de US$ 1 bilhão em compensação pelo FBI não prender Larry Nassar. Em 2013, a Federação de Ginástica dos EUA informou à agência federal que três atletas haviam dito ter sido abusadas por Nassar, mas o FBI decidiu não conduzir uma investigação formal. O médico foi preso em 2016 após uma investigação da polícia da Universidade de Michigan, onde Nassar estava exercendo a medicina. A instituição de ensino concordou em maio de 2018 em pagar US$ 500 milhões em compensação às mais de 300 mulheres que acusaram Nassar de abuso. Em dezembro de 2021, as ginastas também chegaram a um acordo judicial no valor de US$ 380 milhões com a federação e o Comitê Olímpico dos Estados Unidos.
Fonte: Jovem Pan News
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