De acordo com levantamento realizado pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS), 24 bancos centrais em economias emergentes e avançadas devem ter Moedas Digitais do Banco Central (CBDCs) em circulação até o final da década. Conforme pesquisa publicada nesta segunda-feira (10), a maioria surgirá no espaço de varejo.
O que você precisa saber:
Melhorar os pagamentos transfronteiriços está entre os principais impulsionadores do trabalho dos bancos centrais em CBDCs no atacado.
BIS em relatório.
O Banco Nacional da Suíça anunciou no final de junho o lançamento de um projeto piloto de CBDC no atacado. Já o Banco Central Europeu atualizou que pode ter seu piloto em breve, com um lançamento de um euro digital a partir de 2028.
A China tem o plano mais avançado do mundo, já tendo liberado para testes o seu Yuan Digital — a moeda já foi utilizada por mais de 260 milhões de pessoas. Tanto a Índia quanto o Brasil já possuem uma fase piloto em andamento e pretendem lançar suas moedas digitais no próximo ano.
As CBDCs podem melhorar a eficiência do mercado de pagamentos de varejo e promover a competição e a inclusão financeira para a população com pouco ou nenhum acesso a serviços bancários. A crise da pandemia mostrou a importância de meios digitais de pagamentos chegarem à população mais vulnerável.
Banco Central do Brasil sobre o Real Digital.
Os principais objetivos no Brasil com a moeda digital (chamada Real Digital) são: diminuir os custos de operações bancárias — como a emissão de papel-moeda —, ampliar o contingente de pessoas no mercado financeiro, facilitar o acesso a recursos financeiros por meio da tecnologia e simplificar o processo de movimentação do dinheiro, seja em compras no varejo, em investimentos e nas transações bancárias.
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Com informações da Reuters
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Fonte: Olhar Digital
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