Sábado, Dezembro 6, 2025
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Ondas de calor podem ter matado mais de 61 mil europeus

Segundo pesquisadores de institutos de saúde europeus, mais de 61 mil pessoas podem ter morrido em decorrência de fortes ondas de calor durante o verão passado. Publicado na revista Nature Medicine, esse estudo apontou que países do Mediterrâneo tiveram a maior taxa de mortalidade de acordo com o tamanho da população.

O Mediterrâneo é afetado pela desertificação, as ondas de calor são amplificadas durante o verão apenas por causa dessas condições mais secas.

Joan Ballester, coautor do estudo e professor do Instituto de Saúde Global de Barcelona

A pesquisa tem como intuito aumentar os esforços de preparação para o calor dos países que estão registrando mais óbitos — após o verão mais quente já registrado na Europa. Nesse período, enquanto países registraram intensos incêndios florestais e seca, Portugal teve pico de temperatura de 47 °C em julho.

Esses estudos apontam que as atuais medidas em vigor não estão conseguindo lidar com os casos de mortalidade, e prevê entender melhor os cenários para promover novos mecanismos para lidar com esse fenômeno climático. As principais mortes causadas pelas ondas de calor são em decorrência de insolação e agravamento de doenças cardiovasculares e respiratórias — com destaque em idosos e pessoas mais vulneráveis.

Com informações de UOL

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Fonte: Olhar Digital

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