Segundo pesquisadores de institutos de saúde europeus, mais de 61 mil pessoas podem ter morrido em decorrência de fortes ondas de calor durante o verão passado. Publicado na revista Nature Medicine, esse estudo apontou que países do Mediterrâneo tiveram a maior taxa de mortalidade de acordo com o tamanho da população.

O Mediterrâneo é afetado pela desertificação, as ondas de calor são amplificadas durante o verão apenas por causa dessas condições mais secas.

Joan Ballester, coautor do estudo e professor do Instituto de Saúde Global de Barcelona

A pesquisa tem como intuito aumentar os esforços de preparação para o calor dos países que estão registrando mais óbitos — após o verão mais quente já registrado na Europa. Nesse período, enquanto países registraram intensos incêndios florestais e seca, Portugal teve pico de temperatura de 47 °C em julho.

Esses estudos apontam que as atuais medidas em vigor não estão conseguindo lidar com os casos de mortalidade, e prevê entender melhor os cenários para promover novos mecanismos para lidar com esse fenômeno climático. As principais mortes causadas pelas ondas de calor são em decorrência de insolação e agravamento de doenças cardiovasculares e respiratórias — com destaque em idosos e pessoas mais vulneráveis.

Com informações de UOL

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