Lançado na última quarta-feira (5), o Threads, irmão do Instagram e rival do Twitter, bateu mais de 100 milhões de usuários nesta segunda-feira (10), conforme mostra o Threads Tracker da Quiver Quantitative. Em um movimento crescente, o app alcançou 10 milhões de inscritos nas primeiras sete horas e os 70 milhões após dois dias, tudo sem engasgar os servidores. 

O que você precisa saber: 

O Threads foi lançado pela Meta como uma resposta do Instagram ao Twitter, que tem deixado espaço no mercado para concorrentes ante a suas muitas polêmicas mudanças sob o comando de Elon Musk. 

Com bons números, especialistas em redes sociais veem o Threads como um rival formidável para o Twitter. Desenvolvido com base em sua rede de usuários do Instagram, a manobra estratégica tem de fato ajudado o aplicativo a ganhar tração rapidamente. 

Apesar do sucesso, no entanto, a plataforma não possui recursos básicos que muitos consideram essenciais. Por exemplo, ainda não há suporte para hashtags e o feed ainda é bem confuso, já que prioriza marcas, influenciadores e celebridades — segundo a Meta, isso já está sendo alterado. 

Embora seja óbvio que a big tech irá adequar o app ao gosto dos usuários, deixando-o cada vez mais próximo do Twitter, muitos declaram ser fiéis à rede do passarinho. Isso porque o que para a Meta pode ser uma estratégia positiva, para usuários não parece tão interessante (e confortável): sim, estamos falando de migrar contatos do Instagram para uma rede com a essência do Twitter, a qual muitos usam de forma bem pessoal e restrita a um público diferente. 

De acordo com uma enquete realizada pelo Olhar Digital, por esse e outros motivos o produto da Meta ainda não tem potencial para ser o oficial exterminador do Twitter, mas claro que mercadologicamente falando abala as estruturas já frágeis da rede de Musk. 

Twitter vs. Meta 

E não demorou muito para que o Twitter se incomodasse com o crescimento recorde do Threads. Na sexta-feira (7), Musk confirmou que a empresa pode processar a Meta por roubo de segredo comercial. Analistas em direito avaliam que a companhia não tem o suficiente para o tipo de embate jurídico. Veja mais aqui

Com informações do Engadget

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