O ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) único de R$1,22 sobre a gasolina e o aumento dos impostos federais vão pesar no bolso dos motoristas. Isso mesmo com a Petrobras reduzindo o valor de revenda dos combustíveis para as distribuidoras.
Na semana entre 2 e 8 de julho, o preço médio do litro do combustível no Brasil foi de R$ 5,67, segundo o último levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).
O valor médio mais alto foi registrado no Acre: R$6,39. Já o menor foi no Mato Grosso do Sul: R$5,38.
Preço da gasolina por estado
Na comparação com o período entre 25 de junho e 1º de julho – quando a média do preço da gasolina ficou em R$ 5,36 – a semana seguinte teve aumento de 31 centavos. Número representa um salto de 5,8%.
Confira a tabela da média de preço da gasolina por estado na semana entre 2 e 8 de julho:
Impostos federais
O PIS (Programa de Integração Social) e Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) voltaram a ser cobrados no início de março, após um ano zerados.
A partir de então, os impostos representaram 35 centavos no preço final do combustível nos postos, segundo a Petrobras, que não mostra o valor separado de cada imposto, mas sim a soma deles.
Na época, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que a reoneração do combustível seria parcial e dividida em duas partes para que o impacto nos postos não fosse tão forte.
Essa segunda parte da reoneração dos impostos aconteceu em 29 de junho, por isso só foi sentida na primeira semana completa de julho.
A previsão era de que os impostos federais subissem mais 34 centavos, totalizando 69 centavos nas bombas. E foi o que aconteceu.
Outra medida recente que fez o preço da gasolina subir foi a implementação do ICMS único com preço de R$ 1,22.
Após um ano com teto de 18%, o imposto estadual fixo veio após um acordo dos estados e do Distrito Federal com os ministros Gilmar Mendes e André Mendonça, do STF (Supremo Tribunal Federal).
O valor fixo foi decretado após os estados e o DF alegaram que houveram prejuízos bilionários por conta da alíquota com teto de 18%. Com esse teto, o imposto ficou quase um ano oscilando entre 90 e 95 centavos, em média.
Com informações do Autoesporte
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Fonte: Olhar Digital
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