Quarta-feira, Novembro 27, 2024
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Após um vendaval de chances no tempo normal, Grêmio só derruba Bahia nos pênaltis

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Tudo levava a crer que não haveria jogo, mas a chuva parou, o vento não veio e a bola conseguiu rolar na Arena. E o Grêmio, após um vendaval de chances no tempo normal (para os dois lados) e 1 a 1 no placar, só conseguiu resolver nos pênaltis e derrubou o Bahia para chegar na semifinal da Copa do Brasil. 

O Tricolor Gaúcho, mais uma vez na semifinal, agora terá pela frente quem passar de Athletico Paranaense e Flamengo, que ainda se enfrentam na capital paranaense. 

Aproveitando a trégua na chuva, a bola rolou. Ou melhor: subiu. Os primeiros minutos foram de um jogo bem pegado, com a bola mais no alto do que no chão. Mas o gramado, apesar de todos os pesares, parecia melhor do que o esperado. A drenagem da Arena foi muito eficiente. 

Aos quatro minutos, o Grêmio conseguiu a primeira jogada mais trabalhada pelo chão. Atraiu o rival para o lado direito e, com bola no chão, inverteu para o outro lado. Reinaldo apareceu na área para finalizar, e chutou cruzado para fora. 

Depois de escanteio conquistado em nova investida de Reinaldo na canhota, Carballo quase marcou de cabeça. Marcos Felipe fez uma defesaça e Suárez, na sobra, não conseguiu desviar para o gol. 

Apesar de mostrar certa eficiência quando conseguia sair da marcação em blocos altos do rival, precisando de poucos passes para chegar até a área, o Bahia passou a maior parte da primeira etapa recuado. E sofreu, também, nas bolas pelo alto. Bruno Alves foi um dos jogadores gaúchos que ameaçaram assim, em cabeçada que passou raspando a trave. 

Aos 37 minutos, Wilton Pereira Sampaio tomou outra decisão difícil: em jogada de Bitello na canhota, a bola pegou na coxa do defensor do Bahia e, em seguida, no cotovelo. O apitador marcou pênalti, sem ser chamado pelo VAR. Cristaldo, então, foi cobrar o pênalti, mas Marcos Felipe acertou o canto e fez uma grande defesa. 

O Tricolor de Aço soube sofrer, se segurou e foi muito eficiente no último terço. No último lance do primeiro tempo, Everaldo recebeu de Kayky na canhota, cortou para o meio e acertou um chutaço para fazer um golaço: 1 a 0! 

A estratégia baiana não mudou no segundo tempo e Renato Paiva seguiu defendendo com uma linha de quatro (4-3-3 seguiu como esquema base). O Grêmio continuou a criar superioridade pelo lado do campo, principalmente pela canhota. João Pedro, na direita, não era tão eficiente. 

Na fase ofensiva, o Bahia seguiu definindo rápido os lances. Aos nove minutos, Kayky tabelou com Everaldo e finalizou rasteiro, mas Grando fez a defesa sem muita dificuldade. 

Renato Portaluppi não demorou muito para mudar o time. Desfez o esquema com três zagueiros com 11 minutos, colocando Ferreira no lugar de Kannemann. Virou um 4-3-3, com Villasanti passando para o meia e Ferreira aberto na ponta. 

Villasanti, agora mais recuado, conseguiu achar um grande passe para Suárez aos 16. O uruguaio tentou encobrir Marcos Felipe em cabeçada, mas o goleiro fez boa defesa e jogou para fora. A resposta baiana foi em contragolpe com Ademir, que colocou Grando para trabalhar em chute de fora. 

O jogo foi ficando aberto, até a qualidade de Ferreira no 1 contra 1 fazer a diferença. O ponta atropelou Cicinho pela canhota, infiltrou na área e rolou para Villasanti empatar o jogo. 

A virada poderia ter saído quase na sequência. Vina ficou com sobra de bola na área e teve tudo para marcar, mas a bola quicou antes do arremate e o chute acabou saindo por cima do alvo, para desespero do meia. 

O final do jogo foi de muita emoção. As duas equipes tiveram grandes chances de vencer. Mugni e Ademir acertaram a trave de um lado, enquanto Ferreira, após grande assistência de Suárez do outro, tentou de cabeça e Marcos Felipe fez ótima defesa. Já aos 44, Suárez, em sua última bola no jogo, bateu bonito, mas Marcos Felipe conseguiu o desvio e a bola ainda pegou no travessão. 

O classificado só ficou decidido mesmo nos pênaltis. E o travessão voltou a sofrer: Bruno Alves soltou uma pancada que balançou a trave. Mas Grando não deixou Cicinho colocar os baianos na frente. Acevedo, por sua vez, mandou para fora sua cobrança. Bitello poderia ser o último gremista a bater, mas também errou o alvo. A tensão seguiu rondando a Arena mais um tempo. Grando, então, teve de aparecer de novo, e segurar o chute de Gabriel Xavier para colocar o Tricolor Gaúcho na semifinal! 

Fonte: Ogol

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