Um caroço mineral encontrado no Reino Unido pode mudar o que se sabe sobre a evolução dos nódulos gástricos. Essa pedra estomacal deve ter pertencido a algum animal da era jurássica, há 150 milhões de anos — sendo quase 59 milhões de anos mais antiga que o último registrado.
O tamanho desta pedra estomacal e considerando que foi encontrada em argila do período Jurássico Superior, indica que provavelmente se formou em grande réptil marinho, como um ictiossauro, plesiossauro, pliossauro ou crocodiliano […] A pedra no estômago não veio de um dinossauro — pois os dinossauros viviam em terra — mas esta ainda é uma descoberta muito emocionante e rara.
Nigel Larkin, paleontólogo e pesquisador visitante da Escola de Ciências Biológicas da Universidade de Reading
História desses minerais
“Como o embargo foi quebrado e é FossilFriday, aqui estão as fotos de um dos fósseis mais raros do Reino Unido, e o cálculo mais antigo (StomachStone, Enterolith) conhecido no registro fóssil!”, publicou o paleontólogo no Twitter. Veja:
O que são essas pedras?
As pedras do estômago são objetos minerais que se formam naturalmente em diversas espécies, desde humanos até ictiossauros. Alguns raros registros fósseis de pedras em múmias egípcias também foram registrados. As novas descobertas confirmam que esses crescimentos minerais não são exclusivos de animais terrestres e também podem ser encontrados em paleoambientes marinhos.
Com informações de IFLScience
Pingente feito com ossos de preguiça-gigante há 25 mil anos é encontrado no Brasil
Uma equipe de arqueólogos encontrou no Brasil pingentes feitos de ossos de preguiça gigantes, que datam do último máximo glacial, cerca de 25 mil anos atrás. As peças polidas e esculpidas indicam que os humanos chegaram na América do Sul muito antes do que se pensava.
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Fonte: Olhar Digital
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