Quando um professor da Universidade de Purdue, em Indiana, Estados Unidos, criou a tinta mais branca do mundo, ele estava na verdade tentando combater o aquecimento global resfriando casas e edifícios.
A invenção deu certo dos dois jeitos: entrou no livro mundial dos recordes ao mesmo tempo que reflete a luz solar em 98% de volta para a atmosfera.
Tinta mais branca do mundo
Aquecimento global
A principal consequência do aquecimento global é o aumento da temperatura na Terra. Uma das estratégias no combate ao fenômeno é refletir os raios solares – e consequentemente o calor – de volta à atmosfera.
Com a tinta, Ruan e sua equipe pretendiam resfriar os ambientes para minimizar o impacto nos humanos.
Não estávamos realmente tentando desenvolver a tinta mais branca do mundo. Queríamos ajudar com a mudança climática, e agora é mais uma crise e está piorando. Queríamos ver se era possível ajudar a economizar energia e ao mesmo tempo resfriar a Terra.
Xiulin Ruan
Dentre as propriedades, a tintura pode diminuir as superfícies em até 13° C em relação à temperatura ambiente durante o meio-dia e até 7° C durante a noite.
Isso diminui a necessidade do uso de ar-condicionados e outros meios de refrigeração em até 40%. Além disso, ao contrário desses aparelhos, a luz não precisa de energia para funcionar.
Aplicações
Embora seja a tinta mais branca do mundo, o produto não é ofuscante ao olhos porque, segundo Ruan, espalha a luz.
A tintura estará pronta para uso comercial em cerca de um ano e tem sido requisitada também por fabricantes de carros, roupas e até naves espaciais.
Em 2022, os pesquisadores anunciaram que estavam criando uma versão ainda mais leve da tinta, que poderia refletir o calor dos veículos, e versões coloridas.
Essas últimas funcionarão menos do que o branco. Mas ainda serão melhores em refletir a luz do que outras tintas comerciais.
Reveses e iniciativas do aquecimento global
Com informações de The New York Times
Fonte: Olhar Digital
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