Lembra da época quando você mesmo trocava a bateria dos celulares? Pois bem, a União Europeia pode fazer você matar a saudade desse momento único. A novidade aparece em uma nova regra para o bloco, obrigando os fabricantes de smartphones e outros produtos a liberarem o acesso ao componente.
O que você precisa saber:
A mudança apareceu em um documento publicado nesta semana pelo conselho do bloco, focando em sustentabilidade e promovendo a reparabilidade de um dispositivo sem a necessidade de levar o gadget até uma central especializada, para este tipo de operação.
O regulamento prevê que até 2027 as baterias portáteis incorporadas em aparelhos devem ser removíveis e substituíveis pelo usuário final, deixando tempo suficiente para que fabricantes adequem o design de seus produtos. Esta é uma disposição importante para os consumidores.
Conselho do bloco europeu
Isso significa que você voltará a ter uma portinha na parte traseira dos celulares, onde basta apertar um botão para remover a bateria? Não, a regulação comenta sobre a possibilidade de realizar este tipo de operação com ajuda de ferramentas específicas e já disponíveis abertamente para qualquer pessoa no mercado.
Algumas marcas se adiantaram na bateria
Com isso, olhando pelo lado da lei, a fabricante pode simplesmente vender no mercado as ferramentas necessárias para substituir a bateria, nos moldes como faz atualmente o iFixit. A Nokia lançou recentemente alguns modelos com este pensamento, como é o caso dos G22 e G42.
A empresa finlandesa firmou parceria com o iFixit para que todas as ferramentas necessárias para abrir os celulares sejam comercializadas, junto do componente que será trocado – nesse caso a bateria. A Samsung vem se movendo, muito mais lentamente, para este cenário.
A marca coreana parou de utilizar cola forte abaixo da bateria em alguns smartphones lançados a partir de 2023, o que ajuda na hora de remover o componente sem a necessidade de álcool para aliviar a aderência.
Com informações: SamMobile.
Fonte: Olhar Digital
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