O GSI (Gabinete de Segurança Institucional) queria cobrar dos usuários uma taxa pelo uso da internet para bancar a criação de uma agência de cibersegurança. Mas o projeto teve repercussão negativa. E o governo divulgou, na quinta-feira (14), que não vai taxar usuários.
Para quem tem pressa:
Após a defesa da ideia pelo ministro do GSI, general Amaro, o ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, Paulo Pimenta, foi às redes sociais dizer que “não há nenhuma possibilidade de taxação”.
Não existe nenhuma possibilidade do governo federal taxar os usuários de internet para financiar uma agência de cibersegurança ou qualquer iniciativa do tipo. O tema nunca chegou ao conhecimento ou foi discutido pelo presidente @LulaOficial.
— Paulo Pimenta (@Pimenta13Br) July 13, 2023
Sem ‘taxa de cibersegurança’

A declaração define o posicionamento político do governo de não seguir em frente com a proposta idealizada por militares. A definição da taxa caberia ainda ao Congresso Nacional.
Em poucos minutos, o governo recebeu vários comentários negativos na internet sobre a proposta de cobrar, em nome de mais proteção virtual, pouco mais de 1% do valor pago pelos internautas para ter acesso à rede.
Ainda que considerem a definição de uma política de segurança virtual necessária, integrantes do governo avaliaram que este seria um péssimo momento para dar holofotes à proposta.
Isso porque atualmente o Congresso demonstra apoio à aprovação de uma reforma tributária.
A proposta

O GSI, órgão ligado à Presidência, queria cobrar a taxa para financiar a criação da ANCiber (Agência Nacional de Cibersegurança), cujo custo anual beiraria R$ 600 milhões.
A “taxa de cibersegurança”, chamada TCiber, corresponderia a 1,5% do valor pago pelos internautas para ter acesso à rede. A proposta também incluía uma cobrança de 10% sobre o registro de domínios.
O texto já tinha sido apresentado aos ministérios da Justiça, da Fazenda, do Planejamento, de Ciência e Tecnologia e de Gestão.
Depois, passaria pelo crivo jurídico da Casa Civil e, depois, do presidente Lula (PT).
O ministro do GSI disse que a política já vinha sendo estudada há algum tempo. “Estamos, logicamente, refinando. Esperamos que, neste ano, ainda seja apresentado ao Congresso”, acrescentou.
Com informações de CNN Brasil
Fonte: Olhar Digital




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