China planeja enviar dois foguetes à Lua até 2030: um para módulo de pouso e outro para astronautas
De acordo com o Global Times, a China tem planos de enviar separadamente um módulo de pouso lunar e uma espaçonave tripulada à Lua até 2030. Após o acoplamento da espaçonave, os astronautas chineses irão até o módulo de pouso para descer à superfície lunar.
O anúncio foi feito pelo vice-engenheiro-chefe da Agência Espacial Tripulada da China (CMSA) durante uma cúpula aeroespacial em Wuhan, na última quarta-feira (12).
Essa missão faz parte do projeto do país para estabelecer uma estação de pesquisa lunar. Os astronautas enviados realizarão investigações sobre a construção da instalação de pesquisa, explorações do terreno lunar e outros experimentos científicos, incluindo a coleta de materiais lunares.
Atualmente, os pesquisadores chineses estão concentrados no desenvolvimento de todo o equipamento necessário para a missão, como trajes espaciais, rovers tripulados, espaçonaves tripuladas e veículos lunares.
A quantidade de astronautas planejada para a missão ainda não foi divulgada pela mídia estatal chinesa.
China investe fortemente em seu programa espacial Essa missão lunar representa um esforço significativo da China para avançar em seu programa espacial. Apesar dos avanços nos últimos anos, o país começou a explorar o espaço depois de outros, já que só conseguiu lançar seu primeiro satélite em órbita em 1970, enquanto os Estados Unidos já haviam pousado um astronauta na Lua.
Em 2013, a China se tornou o terceiro país a pousar com sucesso um rover na Lua.
O líder chinês, Xi Jinping, tem realizado grandes investimentos no programa espacial do país nos últimos anos. Estima-se que apenas em 2019, tenham sido investidos cerca de US$ 5,8 bilhões (aproximadamente R$ 27 bilhões na cotação atual) nesse programa, de acordo com a consultoria Euroconsult.
Além disso, a China construiu sua própria estação espacial em Tiangong nos últimos anos, concluindo-a em novembro do ano passado. Essa estação espacial chinesa rivaliza apenas com a Estação Espacial Internacional (ISS), operada pelos Estados Unidos, Canadá, Rússia, Japão e Europa.
Fonte: Olhar Digital
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