A ciência já foi longe ao produzir cérebros artificiais. Agora, pesquisadores da Universidade de Michigan desenvolveram uma forma de produzir os órgãos artificialmente e em miniatura, o que poderá ajudar nos estudos sobre como as condições neurodegenerativas começam e são tratadas.
Minicérebros artificiais

Importância
Segundo o autor sênior do estudo, o diretor do Instituto de Biointerfaces da Universidade de Michigan, Joerg Lahann, os minicérebros permitem avanços nas pesquisas e na compreensão da biologia e do neurodesenvolvimento.
Os cientistas há muito lutam para traduzir a pesquisa com animais para o mundo clínico, e esse novo método tornará mais fácil para a pesquisa translacional passar do laboratório para a clínica.
Joerg Lahann
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Resultados
Com o sucesso do projeto, a coautora do estudo, Eva Feldman, revela que será possível usar as células-tronco de um paciente que tenha uma doença neurodegenerativa, como o Alzheimer, na construção de um minicérebro “personalizado”.
Assim, os médicos serão capazes de ver como a doença vai progredir naquela réplica e testar tratamentos, para então aplicá-los de forma segura no ser humano.
Esses modelos criariam outro caminho para prever doenças e estudar o tratamento em um nível personalizado para condições que geralmente variam muito de pessoa para pessoa.
Eva Feldman
Com informações de Medical Xpress
Fonte: Olhar Digital
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