A ciência já foi longe ao produzir cérebros artificiais. Agora, pesquisadores da Universidade de Michigan desenvolveram uma forma de produzir os órgãos artificialmente e em miniatura, o que poderá ajudar nos estudos sobre como as condições neurodegenerativas começam e são tratadas.

Minicérebros artificiais

Médico e enfermeiros durante cirurgia com holograma de cérebro logo acima paciente sendo operado
Pesquisadores usaram modelos de células-tronco para criar o cérebro artificial (Imagem: Reprodução/Dr. Robert Louis)

Importância

Segundo o autor sênior do estudo, o diretor do Instituto de Biointerfaces da Universidade de Michigan, Joerg Lahann, os minicérebros permitem avanços nas pesquisas e na compreensão da biologia e do neurodesenvolvimento.

Os cientistas há muito lutam para traduzir a pesquisa com animais para o mundo clínico, e esse novo método tornará mais fácil para a pesquisa translacional passar do laboratório para a clínica.

Joerg Lahann

Pessoa cutucando reprodução pequena de cérebro em gesso com uma agulha
Invenção poderá ajudar na compreensão de como doenças se desenvolvem e a achar tratamentos (Imagem: Shidlovski/iStock/Getty Images)

Resultados

Com o sucesso do projeto, a coautora do estudo, Eva Feldman, revela que será possível usar as células-tronco de um paciente que tenha uma doença neurodegenerativa, como o Alzheimer, na construção de um minicérebro “personalizado”.

Assim, os médicos serão capazes de ver como a doença vai progredir naquela réplica e testar tratamentos, para então aplicá-los de forma segura no ser humano.

Esses modelos criariam outro caminho para prever doenças e estudar o tratamento em um nível personalizado para condições que geralmente variam muito de pessoa para pessoa.

Eva Feldman

Com informações de Medical Xpress