Christopher Nolan, diretor que está prestes a lançar o aguardado filme Oppenheimer, está apoiando atores e roteiristas, dando um passo atrás na produção cinematográfica enquanto as greves dos sindicatos dos atores e roteiristas continuam.

Durante a premiere de Oppenheimer — novo filme de Nolan — em Londres, o elenco saiu antes da exibição devido à iminente greve do sindicato dos atores (SAG-AFTRA). O cineasta está agora compartilhando suas opiniões sobre o significado da greve.

O que aconteceu? 

Christopher Nolan sobre as greves

Ao ser perguntado se escreveria algum novo filme durante a greve, ele disse à BBC News:

Não, de jeito nenhum. É muito importante que todos entendam que este é um momento crucial na relação entre os trabalhadores e Hollywood. Não se trata de mim, nem das estrelas do meu filme. Isso não é sobre mim, nem sobre as estrelas do meu filme.

Christopher Nolan à BBC News

Quando Nolan subiu ao palco na estreia de Oppenheimer em Londres, ele reconheceu que os atores tiveram que sair “para escreverem seus cartazes de protesto”.

“Tenho que reconhecer o trabalho de nosso incrível elenco, liderado por Cillian Murphy”, disse Nolan. “A lista é enorme — Robert Downey Jr, Matt Damon, Emily Blunt, Florence Pugh, Kenneth Branagh, Rami Malek e muitos outros… Vocês os viram aqui no tapete vermelho mais cedo. Infelizmente, eles estão indo escrever seus cartazes de protesto para o que acreditamos ser uma greve iminente da SAG, juntando-se a um dos meus sindicatos, o Writers Guild, na luta por salários justos para os membros trabalhadores de sua união.”

Oppenheimer chega aos cinemas brasileiros na próxima quinta-feira, 20 de julho.

Com informações de BBC News.

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