Recentemente, cientistas renomados, funcionários da Casa Branca e CEOs de tecnologia pediram proteção em relação aos uso das inteligências artificiais generativas nas mídias sociais.
Projeto ambicioso
Um dos exemplos é a Common Sense que está desenvolvendo um sistema independente de avaliações e análises (feito com IA) que avaliará como os produtos de IA tratam dados privados, se eles são adequados para crianças e outros fatores.
IA e regulação
Enquanto isso, empresas de tecnologia estão tentando influenciar a regulamentação das IAs. Em maio, o presidente dos EUA, Joe Biden, se reuniu com os principais executivos de empresas como OpenAI, Microsoft e Google na casa Branca.
Sam Altman CEO da OpenAI e o presidente da Microsoft, propuseram a criação de uma nova agência reguladora que licenciar grandes sistemas de IA. Elon Musk defendeu a criação de um comitê de supervisão independente.
A Federal Trade Commission já está analisando os impactos da IA, começando pelo ChatGPT. Na semana passada, a agência norte-americana enviou um documento de 20 páginas à OpenAI questionando como a empresa lida com os riscos relacionados ao chatbot, incluindo privacidade e danos ao consumidor.
Em maio, o Parlamento Europeu aprovou Lei da IA (AI Act) que regulamentará a tecnologia na União Europeia. De acordo com a revista Time, que viu documentos do parlamento, a OpenAI fez um lobby para atenuar elementos significativos da legislação. A versão final da lei deve ser apresentada até o final do ano.
Nos EUA, o grande problema é que aliado aos riscos da IA estão as preocupações com as mídias sociais regulamentadas precocemente.
O Congresso não conseguiu enfrentar o momento nas mídias sociais. Agora temos a obrigação de fazer isso com IA antes que as ameaças e os riscos se tornem reais.
Richard Blumenthal, senador democrata.
Com informações de Wall Street Journal.
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Fonte: Olhar Digital
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