A eGenesis, empresa sediada em Massachusetts, EUA, iniciou testes de transplantes de corações de porcos em babuínos, imaginando o mesmo procedimento em bebês humanos.
O intuito ousado da empresa é o de garantir a bebês que estão à beira da morte por conta de seus corações um sopro de vida enquanto aguardam o transplante de outro coração humano.
Essa técnica é segura?
Foi desenvolvida técnica para editar os genes CRISPR dos órgãos para a realização bem-sucedida do transplante cardíaco. Porém, antes de partir para testes em humanos, a empresa focará em 12 bebês babuínos.
Contudo, o primeiro babuíno foi sacrificado no dia seguinte à sua cirurgia por “complicação cirúrgica”, disseram os pesquisadores. O mesmo se passou com o segundo operado, com a incapacidade dos cirurgiões em manter os vasos sanguíneos do coração suíno conectados aos do babuíno. Mas a eGenesis e outras empresas do setor não desistem e estão confiantes.
Muitos receptores dos primeiros transplantes de fígado também não sobreviveram, mas milhares de pessoas já se beneficiaram com esses transplantes.
Robert Montgomery, diretor do NYU Langone Transplant Institute
Próximos passos
Tão logo os testes com babuínos terminem (e deem certo), a equipe da eGenesis vai oferecer corações de porcos a bebês com menos de dois anos que tenham nascido com graves problemas cardíacos.
Tais crianças têm poucas opções disponíveis, pois os corações que são do tamanho ideal são poucos, além de que equipamentos usados no tratamento desses problemas cardíacos em adultos não são os ideais para as crianças, dado o tamanho de seus corações.
Com informações de Technology Review
Fonte: Olhar Digital
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