Sexta-feira, Novembro 22, 2024
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Lula e Macron defendem o fim das sanções à Venezuela em troca de eleições justas

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Lula e líderes internacionais se reúnem para discutir a situação na Venezuela

Em uma reunião nesta terça-feira, 18, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se juntou aos presidentes da França, da Colômbia e da Argentina, além da Vice-Presidenta da Venezuela e do negociador-chefe da oposição venezuelana, para discutir a situação no país sul-americano. O objetivo do encontro foi debater a retomada do diálogo e das negociações no âmbito do processo do México, visando as condições para as próximas eleições. As autoridades presentes apelaram por uma negociação política que conduza à realização de eleições justas, transparentes e inclusivas, com acompanhamento internacional e suspensão das sanções.

Lula, Emmanuel Macron, Alberto Fernández e Gustavo Petro têm defendido a retomada das negociações entre o governo de Nicolás Maduro e seus adversários, visando às eleições presidenciais previstas para 2024. O grupo enfatizou a importância de eleições livres em 2024, com a presença de observadores internacionais, e defendeu a retirada das sanções caso essas condições sejam cumpridas. Esta foi a segunda reunião nesse formato, sendo a primeira realizada em novembro durante o Fórum da Paz de Paris, porém, sem a presença de Lula. Durante a cúpula entre a União Europeia (UE) e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), Delcy Rodríguez pediu o levantamento das sanções econômicas impostas pelos Estados Unidos, classificando-as como um “bloqueio criminoso”.

Na semana passada, o negociador-chefe do chavismo, Jorge Rodríguez, irmão da vice-presidenta Delcy, descartou o envio de uma missão eleitoral da UE para as próximas eleições na Venezuela. A UE enviou uma missão de observação ao país no final de 2021 para as eleições regionais e municipais, destacando alguns avanços, mas também criticando a “inabilitação arbitrária de candidatos”. No início de julho, a UE manifestou “preocupação” com a inabilitação da candidata opositora María Corina Machado e sugeriu uma revisão do papel da Controladoria-Geral no caso. Na última segunda-feira, 14 pré-candidatos opositores venezuelanos inscritos nas primárias se reuniram em Caracas para discutir “estratégias comuns” diante das “ameaças”, como as inabilitações. As primárias estão marcadas para 22 de outubro.

*Com informações da agência AFP

Fonte: Jovem Pan News

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