Colecionando processos, o Twitter recebeu na terça-feira (18) sua segunda ação judicial protocolada este mês. A demanda coletiva foi apresentada pelo ex-engenheiro sênior da empresa, Chris Woodfield, que alega que a companhia deve pelo menos US$ 500 milhões em indenizações após as demissões em massa realizadas com a chegada de Elon Musk. 

O documento também apontou que a empresa visava trabalhadores mais velhos para demissões, alegação similar a outros dois processos coletivos: um que acusou a companhia de demitir mais mulheres que homens e outro de um trabalhador individual que denunciou a companhia por discriminação de trabalhadores com deficiência — na época, o Twitter venceu os dois processos, não há detalhes sobre apelações (veja aqui). 

O que você precisa saber: 

Esse é apenas mais um capítulo na onda de processos que o Twitter vem recebendo desde as demissões em massa. Outra ação coletiva foi iniciada na semana passada com a mesma acusação: calote nos funcionários. Ambos os documentos alegam que a empresa violou uma lei federal que regula os planos de benefícios dos funcionários, estabelecido antes de Musk adquirir a empresa. 

O processo de Woodfield acrescenta quebra de contrato e fraude. 

Em Gana, na África, funcionários também acusam a empresa de não pagar as indenizações referentes à demissão de quase todos os empregados do único escritório africano da rede social.   

Em resposta a outros processos, o Twitter disse que os trabalhadores demitidos foram pagos integralmente. Ele também nega todas as acusações de preconceito e discriminação. 

Com informações da Reuters

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