Durante escavações em ruínas de um mosteiro medieval na Alemanha, um grupo de arqueólogos descobriu moedas enterradas feitas de ouro com mais de 500 anos, e a situação que levou elas a serem escondidas provavelmente pode ter sido por um monge estar em perigo.
A descoberta foi feita no antigo mosteiro de Himmelpforten, perto da cidade de Wernigerode, conhecida pelo seu centro histórico preservado, casarões medievais coloridos e um castelo do século XII.
Ao todo foram encontradas quatro moedas, conhecidas como florins, usadas durante o período do Sacro Império Romano Germânico, que durou cerca de mil anos, do fim do primeiro milênio até sua dissolução em 1806.
Acredita-se que elas teriam sido muito valiosas, o que justificaria terem sido escondidas. Possuindo quase 3 sentimentos de diâmetro, uma das moedas foi cunhada em Frankfurt, antes de 1493, enquanto Frederico III, estava à frente do Sacro Império. Outra em Schwabach, entre 1485 e 1493 e as duas últimas em Bonn, por volta de 1480.
As moedas foram provavelmente enterradas quando o mosteiro foi invadido por fazendeiros rebeldes em 1525.
As moedas de ouro eram de grande valor e a pequena fortuna provavelmente foi escondida por um monge em uma situação extremamente perigosa. A coisa toda não acabou bem porque as moedas não puderam ser recuperadas.
Felix Biermann, arqueólogo, em resposta a DPA
O mosteiro de Himmelpforten
Além das moedas de ouro também foi encontrado no mosteiro artefatos que datam do século 13 ao 16, que incluem fechos de livros de latão da biblioteca, cerâmica, ossos de animais, uma espora de cavalaria e selos de tecido ornamentados com chumbo, indicando o comércio em larga escala na região e a prosperidade monástica.
O Mosteiro de Himmelpforten foi fundado antes de 1253 e abrigava religiosos católicos da ordem dos Agostinianos. Durante a Reforma Protestante nos anos 1500, o local foi abandonado e posteriormente quase destruído por inteiro.
Fonte: Olhar Digital
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