O HDMI é um padrão aplicado para transmitir mídia de um reprodutor para uma tela. Sua utilização é muito diversificada, sendo presente em consoles como o Playstation 5, por exemplo, para transmitir a imagem e o som dos jogos em alta definição para a TV, ou ainda em equipamentos como TV Box e aparelhos de Blu-ray.
Neste artigo, você confere algumas dicas de como escolher o melhor modelo de HDMI para cada ocasião.
A evolução do HDMI ao longo do tempo
Lançado em 2002, o HDMI somando mais de 20 anos no mercado, trouxe comodidade e praticidade para os usuários. Sua tecnologia, ao longo dos últimos anos, passou por algumas modificações. Justificando, a numeração colocada sempre após a sigla.
Sendo assim, a primeira versão do cabo ficou conhecida como o HDMI 1.0, e consecutivamente pelos números 1.1, 1.2, 1.3 até chegar no atual 2.1a. Porém, é importante frisar que a diferença entre as gerações pode ser definida não apenas pelo número das versões, mas por vários fatores técnicos com maior complexidade.
Evolução e capacidade
A exemplo, o HDMI 1.0 conseguia transmitir até 4,9 gigabits por segundo, com suporte a resoluções de 1080p e em larguras de banda de 60 hertz. Além de transmitir áudio por até oito canais numa frequência de 192 kilohertz. Ou seja, o mínimo necessário para reproduzir DVDs em alta definição. Em seguida, veio a versão 1.1, que adicionava o suporte ao DVD áudio.
Atualização tecnológica
A primeira grande atualização, só aconteceu a partir de 2005. Quando chegou no mercado, o HDMI 1.2, que finalmente trazia suporte à conexão entre telas independentes (Monitores ou TVs), e computadores (Desktops ou laptops).
O segundo momento impactante para essa tecnologia, aconteceu apenas em 2013. Quando o HDMI, agora na versão 1.4, dá suporte para o formato de 4.096 x 2.160 pixels (ou seja, 4K com 60 quadros). Porém, só a partir do HDMI 2.1, que a tecnologia passou a aceitar resoluções de 4k com 120 Hz, ideal para transmissões perfeitas de esportes ou jogos de última geração.
O NOVO HDMI 2.1 a: o que muda com o novo padrão?
Resumidamente, o consumidor precisa compreender que o HDMI 2.1, é uma revisão compacta do padrão 2.1, como sugere no próprio nome dessa nova versão. O protocolo, mantém as características anteriormente implementadas: no HDMI 2.1 tradicional, o cabo possui suporte a telas 4k em 120 Hz ou 8K a 60Hz, com a única diferença de ter a adição de um recurso que promete facilitar o consumo de conteúdo em HDR: o Source-Based Tone Mapping (SBTM), ou em tradução livre, Mapeamento de Cores Baseado na Fonte.
O Tone Mapping, é um recurso pelo qual os dispositivos eletrônicos mapeiam um conjunto de cores de maior cobertura. Para assim, ser exibido em um display com menor cobertura de tons. Vale ressaltar, que é bastante comum em televisores, monitores, celulares e outros aparelhos que suportem conteúdo em HDR e que exige coberturas mais amplas de cores.
Em resumo, o processo converte as cores de uma cobertura de cor maior, como o caso do DCI-P3, para uma gama de menor alcance. Assim como o Srgb, que permite a mídia em HDR possa ser reproduzida em telas SDR, que não suportam a tecnologia.
É importante destacar que, mesmo sendo muito funcional, o método frequentemente precisa de ajustes dos usuários para assim garantir fidelidade e a qualidade final da imagem. O SBTM, é uma técnica que visa contornar esse problema, já que passa a responsabilidade do processamento de imagem para o dispositivo.
Fonte: Olhar Digital
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