Rússia bloqueia portos da Ucrânia após suspender acordo de grãos
Dez dias após a suspensão do acordo de grãos, a Rússia bloqueou quase todos os portos da Ucrânia, conforme relatado pelo exército ucraniano nesta quinta-feira, 27. A porta-voz do Exército ucraniano, Nataliya Gumenyuk, enfatizou a necessidade de mísseis e defesa aérea modernos e poderosos para combater os ataques à infraestrutura de grãos, já que a Rússia bloqueia “praticamente todos” os portos ucranianos. O acordo de grãos, mediado pela Turquia, foi assinado no ano anterior entre Rússia e Ucrânia, mas não foi renovado em julho deste ano devido a questões não cumpridas.
Consequências dos ataques russos
Na região de Odessa, os ataques noturnos russos resultaram em um homem morto e danos à infraestrutura portuária, de acordo com o governador local, Oleg Kiper. Os ataques envolveram mísseis Kalibr lançados de um submarino no Mar Negro, causando danos a um terminal de carga, um pequeno prédio e dois veículos. A Rússia intensificou seus ataques contra Odessa após a retirada do acordo internacional de exportação de grãos ucranianos pelo Mar Negro. Na madrugada de quarta para quinta-feira, a força aérea ucraniana relatou que as forças russas lançaram dois mísseis Kalibr e oito drones explosivos Shahed de fabricação iraniana.
Resposta e declaração russas
A força aérea ucraniana relatou que os mísseis Kalibr atingiram infraestruturas portuárias em Odessa, e apesar dos esforços, não puderam ser derrubados. No entanto, a defesa antiaérea ucraniana conseguiu destruir todos os drones Shahed lançados nas regiões de Khmelnitsky, Dnipropetrovsk e Donetsk. Por sua vez, o exército russo afirmou que realizou ataques aéreos e marítimos de alta precisão em aeródromos, centros de comando e implantação das forças armadas ucranianas, bem como em depósitos de armas e equipamentos militares ocidentais. Esses ataques foram feitos em resposta à crise após a suspensão do acordo de grãos e refletem o agravamento das tensões entre os dois países.
É importante notar que a situação permanece tensa e em evolução, e a comunidade internacional continua atenta aos desdobramentos das ações e declarações das partes envolvidas.
Fonte: Jovem Pan News




Comentários