Nos últimos meses, o Twitter (ou X, como preferir) tem sido alvo de diversas polêmicas, que vão desde a moderação do conteúdo publicado até a forma como tem restringido recursos aos usuários e mudado o logo. Dessa vez, a rede social está sendo criticada por ter reestabelecido uma conta que postou imagens de abuso sexual.
Segundo o usuário, a intenção era alertar quanto à exploração, não promovê-la. De qualquer forma, o Twitter tem políticas rígidas quanto ao conteúdo que pode se publicado, mas não parece estar cumprindo suas próprias regras.
O que aconteceu
Posicionamento do Twitter
Resposta do usuários
McGee se defendeu alegando que a publicação, na verdade, tinha o intuito de alertar para casos de abuso infantil. Ao ser questionado se havia se arrependido da postagem, ele afirmou que acredita ter sido suspenso por falar abertamente sobre o ex-presidente Barack Obama.
Regras do Twitter
A política de “tolerância zero” do Twitter foi atualizada pela última vez em 2020 e afirma que “visualizar, compartilhar ou vincular a material de exploração sexual infantil contribui para a revitimização das crianças retratadas” e é uma das “violações mais graves” da rede social.
Como resposta, a política determina que o usuário seja suspenso “imediata e permanentemente” — o que não aconteceu com McGee e gerou a polêmica em primeiro lugar.
Segundo Elon Musk, impedir que imagens CSAM sejam espalhadas é uma de suas maiores prioridades na plataforma. No entanto, o executivo cortou equipes de moderação de conteúdo e, segundo uma publicação do Stanford Cyber Policy Center, a rede social parecia estar deixando passar conteúdos desse tipo, como se não as tivessem moderando em primeiro lugar.
Com informações de Washington Post
Fonte: Olhar Digital
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