O Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI) e o Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da Universidade de São Paulo (USP) vão participar de projeto internacional focado em combater crimes ambientais no mundo.
A participação da USP deve ocorrer por meio da rede de Inteligência Artificial Recriando Ambientes (IARA), que fará parte do Projeto Emeritus — rede de pesquisa europeia inovadora.
Leia mais:
A principal premissa do IARA é estimular a criação de cidades inclusivas e sustentáveis, em forte consonância com os objetivos de desenvolvimento sustentável definidos pelas Nações Unidas. Para isso, preconizamos o uso responsável dos modelos de Inteligência Artificial, de forma ética, justa, não preconceituosa e transparente.
André de Carvalho, diretor do ICMC e coordenador do IARA
Conheça o Projeto Emeritus
Mesmo com o avanço da cobertura tecnológica em áreas de vigilância e segurança de territórios, diversos crimes ambientais ocorrem sob riscos relativamente baixos de flagrante — a exemplo disso, os garimpos ilegais em terras Yanomamis.
Representando o Brasil, o IARA, convidado pelo Emeritus, vai colaborar com a tecnologia e o conhecimento em Inteligência Artificial e Cidades Inteligentes como forma de desenvolver melhores condições de vida em ambientes urbanos e rurais.
O Emeritus é financiado por empresas europeias, mas permitem que países, como o Brasil, participem também desde que insiram recursos locais. Vamos ajudar com tecnologia e o conhecimento para formar esse programa único de maneira a imputar dados e extrair essas informações para investigar os mais variados crimes ambientais.
André de Carvalho, diretor do ICMC e coordenador do IARA
O projeto terá duração de três anos e os representantes brasileiros já estão participando de reuniões focadas em implementar a plataforma de recolhimento único de dados que guiará Autoridades de Aplicação da Lei e Guardas de Fronteira no mundo.
Com informações de Jornal da USP
Fonte: Olhar Digital
Comentários