Por Eduardo Ceccon, Gerente de Projetos do Command Center MV
A série “Três Dias que Mudaram Tudo”, baseada em uma história real e disponível no streaming, mostra como os funcionários da usina nuclear de Fukushima Daiichi precisaram enfrentar um desastre e gerir uma crise sem precedentes. As boas cenas da sala de situação da usina ilustram o quanto dados à vista são preciosos para que ações corretas sejam tomadas e vidas sejam preservadas.
É fato que frequentemente pensamos em centrais de monitoramento como uma ferramenta importante para gestão de crise. Acreditamos que as diversas informações disponíveis em tempo real e acessíveis em gráficos, imagens e vídeos podem auxiliar um time de gestão somente em momentos críticos. Mas, em um cenário ideal, o monitoramento e as intervenções rápidas precisam fazer parte da cultura de uma instituição e estar diretamente ligadas a todos os processos.
No setor de saúde não é diferente. Um hospital tem muitas situações ocorrendo ao mesmo tempo, desde o paciente que chega ao pronto atendimento, até as salas de cirurgias, aplicação de tratamentos, área de medicina diagnóstica, o momento da alta. É possível elencar 860 eventos que podem ser mapeados em todos os ambientes hospitalares, um número enorme para receber a atenção dos olhos humanos. É algo que só é possível com a ajuda da tecnologia.
A partir de nossa experiência, posso dizer que ter a tecnologia somada à expertise humana, mapeando processos e agindo de forma assertiva, é o caminho seguro para o tripé do sucesso da instituição: rastreabilidade on time aos fatos de gestão, segurança ao paciente e sustentabilidade econômica. Essas visões contam com monitoramento constante de dados e tomada de ações, com apoio integral de profissionais especializados.
Explico melhor: as centrais de monitoramento passam a maximizar e qualificar processos centrais já presentes e dentro dos ecossistemas da gestão da instituição. Dessa forma, é possível fazer um monitoramento contínuo do universo de dados hospitalares, bem como registro de paciente(s), estoque(s) de medicamento(s), equipamento(s) médico(s) e seus respectivos fluxos dentro da gestão.
Com sistemas integrados e interfaces intuitivas, os profissionais de saúde têm acesso instantâneo a informações atualizadas, permitindo uma visão abrangente das necessidades e demandas do hospital. Assim, é possível identificar rapidamente pontos críticos e agir de forma proativa, evitando as falhas que podem comprometer atendimentos assistenciais e fatos administrativos dentro da gestão hospitalar.
Command Center
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Fonte: Olhar Digital
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