Existem mais de 5 mil espécies de rãs e sapos espalhados ao redor mundo, mas a maior concentração desses animais acontece na América do Sul, que abriga cerca de 2.500 delas.
Esses anfíbios pertencem à ordem Anura, um termo do grego antigo que significa “sem cauda”, e podem ser encontrados em todos os continentes – exceto na Antártica.
Sapos estranhos: veja 5 espécies que vão te surpreender
Tanto as rãs quanto os sapos evoluíram para se adaptar às condições dos locais em que vivem, o que pode resultar em aparências e comportamentos um pouco estranhos. Então, caso você já tenha se perguntado “quais os sapos mais estranhos do mundo?” Bem, aqui estão 5:
1. Brachycephalus rotenbergae

Medindo até 1,7 centímetro, um dos menores anfíbios do mundo, o Brachycephalus rotenbergae é um dos diversos tipos de sapo-pingo-de-ouro, também conhecidos como sapos-abóbora, encontrados na Mata Atlântica brasileira.
Ele não passa despercebido por conta de sua cor alaranjada vibrante, que sinaliza toxinas perigosas na pele, e é um ótimo escalador – mas é tão pequeno que não tem equilíbrio para aterrissar quando pula, então simplesmente se estatela no chão, como se estivesse bêbado.
2. Sapo cururu gigante

Apelidada de “toadzilla” (ou “sapozilla”), essa fêmea de sapo cururu encontrada na Austrália pesa tanto quanto um bebê humano recém-nascido (cerca de 2,7 quilos). Ela é o maior espécime de sapo cururu já encontrado, por comparação, a média de peso para os adultos da espécie é de 1,36 quilos.
O sapo cururu é nativo da América do Sul e Central, mas em 1935 o governo australiano soltou mais de 2 mil animais da espécie no estado de Queensland, com a intenção controlar pragas nas plantações de cana-de-açúcar – mas como não existem predadores naturais, o sapo cururu se proliferou e espalhou pela Austrália, tornando-se uma espécie invasora no país.
3. Sapo Wolverine

Nativo das florestas de Camarões e de outros países africanos, o sapo peludo ganhou o apelido “sapo Wolverine” pois suas garras são feitas de ossos em vez de queratina. E quando precisa se defender, ele força as garras para fora, perfurando a pele.
Os machos da espécie têm papilas dérmicas, protuberâncias semelhantes a pêlos, nas laterais do corpo e nas pernas traseiras – daí o nome “sapo peludo”. Pesquisadores acreditam que esses “pêlos” têm artérias que ajudam na respiração, já que só aparecem durante a época de reprodução, quando os machos ficam debaixo d’água por mais tempo para proteger os ovos.
4. Sapo-boi azul

A cor azul não é muito comum na natureza e geralmente é tida como um aviso, e esta espécie não é exceção. Sua pele azulada com manchas pretas indica a presença de toxinas, um sinal claro para os predadores se manterem afastados.
Apesar do nome, o sapo-boi azul é uma espécie de rã que cresce até 6 centímetros de comprimento, e é encontrada na América do Sul, principalmente no Suriname e no extremo norte do Brasil.
5. Sapo de chifre da Amazônia
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Este sapo tem uma boca muito grande em relação ao comprimento de seu corpo – que é de cerca de 20 centímetros -, e tem o que parecem ser chifres acima dos olhos. Mas mesmo sendo um anfíbio grande, o sapo de chifre da Amazônia consegue desaparecer quando precisa caçar.
Suas cores se assemelham muito aos padrões de folhas caídas no chão, debaixo das quais ele se enterra, deixando apenas a cabeça de fora. Quando o momento certo aparece, ele salta do esconderijo e abocanha a presa inteira – sua dieta é diversa: qualquer coisa menor que seu corpo, de insetos, roedores e lagartos até pequenas espécies de sapos e girinos da própria espécie.
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Fonte: Olhar Digital
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