Domingo, Novembro 24, 2024
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Escassez de gols preocupa, mas Diego Costa mostrou, no Wolves, que pode ajudar o Vasco

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Contra fatos, não há argumentos. E o fato é que Diego Costa, um atacante, fez apenas um gol em 25 partidas pelo Wolverhampton na temporada. Mas olhar apenas para os números pode apagar o fato de que o hispano-brasileiro deixou a Premier League pela porta da frente, bem avaliado dentro dos Wolves e da liga, considerado um jogador importante na temporada de recuperação do clube. O retorno para o Brasil, com o interesse do Vasco, pode entregar vantagens interessantes para a equipe carioca. 

Após uma passagem de altos e baixos pelo Atlético Mineiro, com mais baixos pelos problemas físicos, Diego Costa voltou para a Inglaterra já no decorrer da última temporada. Estreou no primeiro dia de outubro, contra o West Ham. Derrota por 2 a 0. Fez o primeiro jogo como titular na rodada seguinte. Saiu aplaudido, mas pela torcida do Chelsea, seu antigo time, que comemorou a vitória por 3 a 0. 

Diego Costa, porém, deu ao Wolverhampton um nível de competitividade necessário no ambiente de alta performance. Como o próprio técnico Julen Lopetegui reconheceu. 

“Ele é um jogador muito competitivo. Mesmo nos piores momentos, ele continua trabalhando, porque ele tem esse espírito. Você não pode comprar esse espírito. É por isso que ele teve a carreira que teve”, comentou o espanhol. 

Lopetegui chegou a afirmar que a competitividade de Costa aumentou o nível dos treinamentos dos Wolves. O atacante conseguiu, também, ser uma referência para os mais jovens, atuando decisivamente na adaptação do brasileiro João Gomes, e foi uma figura importante para manter o bom clima no vestiário. 

Além da força mental e da influência positiva para o elenco, Diego Costa, também, teve um papel importante dentro de campo. O único gol na temporada talvez não ilustre bem isso. Mas Costa era decisivo para fazer o jogo do Wolverhampton andar. Seu pivô bem feito, a boa proteção de bola, o giro rápido e a visão de jogo deram sequência a muitos ataques rápidos e contra-ataques. O atacante participou muito do jogo fora da área, colocou muito companheiro no jogo. 

Dos 23 jogos do atacante na temporada da Premier League, 16 foram como titular. Das 11 vitórias do Wolverhampton na temporada, Diego Costa foi titular em sete. Cinco delas foram nos últimos dez jogos da temporada, todas elas com Diego Costa como titular. 

Atualmente, o Vasco é o pior ataque da Série A, com apenas 12 gols em 16 jogos. Contratar um atacante com apenas um gol na última temporada e 22 nas últimas cinco não traz muito alento. Mas ter o espírito de Diego Costa no elenco, e um jogador com capacidade de ser influente na frente pode dar sobrevida a um setor com baixa auto estima, onde o lado mental do jogo é decisivo.

O Vasco tem pouca capacidade de retenção de bola no último terço, é pouco objetivo na fase ofensiva e tem pouca convicção nas decisões. Além disso, mostra uma ausência de confiança refletida na tabela e nos últimos resultados. Diego Costa pode, sim, ajudar. Desde que, assim como foi no Wolverhampton, as lesões não voltem a fazer parte da carreira dele.

Fonte: Ogol

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