Com as altas temperaturas registradas, o mês de julho pode se tornar o mais quente da história. Recentemente, o secretário-geral da ONU, António Guterres, afirmou que o mundo passou da fase de aquecimento global e agora está na fase da ebulição global.
A era do aquecimento global acabou, agora é o momento da era da ebulição global. A mudança climática está aqui. É assustador. E isso é só o começo.
António Guterres, secretário-geral da ONU.
A Organização Meteorologia Mundial (OMM), anunciou na semana passada que julho caminha para se tornar o mais quente da história. Isso porque nas três primeiras semanas, o mês teve os dias mais quentes registrados por cientistas.
Com os desastres naturais associados ao aumento das temperaturas, estudos indicam perdas globais de centenas de trilhões até 2070.
Evacuação de cidades, incêndios florestais e mortes.
Gastos trilionários com mudanças climáticas
Estudos mostram como as mudanças climáticas, e consequentemente, desastres naturais trazem custos trilionários globalmente.
O impacto do homem nas mudanças climáticas
De acordo com o estudo da World Weather Attribution, sem a mudança climática produzida pelo homem, os eventos registrados durante julho teriam sido “extremamente raros”.
As temperaturas na Europa e na América do Norte teriam sido praticamente impossíveis sem os efeitos das mudanças climáticas.
Izidine Pinto, do Instituto Meteorológico Real da Holanda, uma das autoras do estudo.
A estimativa do World Weather Attribution, mostra que o aumento das concentrações de gases de efeito estufa (causadas por humanos), tornou a onda de calor europeia 2,5 °C mais quente. Da mesma forma, o aumento de calor na América do Norte foi de 2°C e na China em 1°C.
Com informações de Folha de São Paulo e Reuters (1 e 2).
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Fonte: Olhar Digital
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