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Recordista de jogos na MLS, brasileiro comenta chegada de Messi e relembra craques na liga

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Na Major League Soccer desde 2012, Felipe Martins já viu uma gama de craques passar pela liga. Jogou contra David Beckham em Los Angeles, testemunhou o início do fenômeno canadense Alphonso Davies em Montreal, foi companheiro de Alessandro Nesta e Wayne Rooney, viu de perto a lenda Zlatan Ibrahimovic… Agora, vive outro momento único na liga: a expectativa da chegada de Lionel Messi, que por enquanto só brilhou na Leagues Cup (veja aqui mais sobre o torneio). 

Felipe Martins estava no FC Wohlen, da Suíça, quando foi convidado por Jesse Marsch a se juntar a liga. O técnico, que mais tarde comandaria o RB Leipzig e o Leeds United, ficou marcado na trajetória de Felipe na MLS. Com Marsch, o brasileiro viveu temporada memorável nos EUA. 

“Meu ano mais marcante foi 2015, no New York Red Bull, com Jesse Marsch. Fomos campeões nos pontos corridos, que chamam aqui de Supporters’ Shield, e chegamos na final da Copa dos EUA. Ainda nos classificamos para a Concacaf. Foi especial pela liderança do Jesse Marsch, o ambiente que ele criou e a qualidade dos jogadores. Era um time muito unido. Ele me levou pro Montreal, no primeiro trabalho dele como treinador. E depois que ele foi para o Red Bull, eu fui o primeiro jogador contratado por ele”, recordou Felipe em conversa a oGol.

Perto de completar 150 jogos na MLS, Felipe é o brasileiro com mais jogos no torneio, com sobras. O meia defendeu atualmente o Orlando City e ainda tem planos na liga. “Meu objetivo é ganhar a MLS Cup e continuar jogando aqui até a Copa do Mundo dos EUA”. 

Nos mais de dez anos em que esteve na liga, Felipe Martins testemunhou a passagem de gerações diferentes de craques na liga. De Landon Donovan a Clint Dempsey, lendas locais, até astros internacionais como David Beckham, Andrea Pirlo, Alessandro Nesta, Zlatan Ibrahimovic e companhia. 

Felipe garante que quem mais o impressionou, como adversário, foi David Villa. “Pela vontade e pela qualidade que ele tinha”. Contra Villa, Felipe jogou dez clássicos de Nova York, com histórico favorável: seis vitórias, um empate e três derrotas, com direito a um gol e uma assistência. 

Felipe lembra ainda da “aceleração” de Kaká, da “força física” de Ibra, da “batida na bola” de Beckham, da “visão e inteligência” de Bastian Schweinsteiger, da “inteligência tática e leitura de jogo” de Nesta. Além da já citada velocidade fora de série de Davies, seu companheiro no Montreal Impact. 

“Tive a oportunidade de jogar com o Alphonso Davies no Whitecaps, antes de ele ir para o Bayern. Joguei com o Tyler Adams, jogador de seleção americana que está na Inglaterra. Jogadores que tive também a oportunidade de ajudar a se desenvolverem, principalmente mentalmente”, comentou. 

Foram tantos craques que propomos um desafio a Felipe: montar uma seleção de companheiros na MLS, e outra de rivais na liga. Os dois times ficaram fortes. 

Na seleção de companheiros, o brasileiro escalou Bill Hamid; Andy Najar, Alessandro Nesta e Alphonso Davies; Tyler Adams e Nacho Piatti; Sebastian Driussi, Lucho Acosta e Wayne Rooney; Bradley Wright Philips e Marco Di Vaio. 

A impressionante seleção de adversários tem Tim Howard; Carlos Bocanegra, Chiellini e Ashley Cole; Pirlo, Gerrard, Beckham, Kaká e Lampard; Ibrahimovic e David Villa. 

Outro craque que certamente vai entrar para a seleção de Felipe é Lionel Messi. Novo reforço do Inter Miami, Messi, para Felipe, irá servir de modelo para o crescimento do esporte na América do Norte. 

“Acho que a chegada dele é muito positiva pela parte comercial e técnica também da liga. Vai atrair muitos mais jogadores para cá. A notoriedade da liga também vai aumentar”, começou por comentar.

“Agora, o próximo passo é desenvolver os próprios jogadores dentro dos Estados Unidos para aumentar a produção de talentos no país. Esse é o objetivo: atrair as crianças para começar a jogar futebol, e acho que o Messi vai ter uma influência muito grande nisso também”, opinou.

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Fonte: Ogol

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