Após a conclusão do programa de incentivo do governo federal proposto à indústria automotiva, ocorrido no início do mês passado, os preços dos veículos novos subiu.

Porém, o reflexo do incentivo acabou sendo sentido em julho, como os especialistas previram.

Venda de veículos zero explodiu em julho

Se avaliarmos apenas o acumulado de automóveis e comerciais leves, veremos que este foi o melhor volume desde 2019, portanto, antes da pandemia [de Covid-19], o que mostra a eficiência da medida adotada pelo governo.

Andreta Jr., presidente da Fenabrave

O presidente da entidade explicou, ainda, por que o impacto do incentivo governamental foi sentido apenas no mês seguinte à sua implantação:

Há intervalo de cerca de 15 dias entre o fechamento do negócio na concessionária e o emplacamento do veículo. Como boa parte das negociações estimuladas pelo desconto tributário ocorreu nos últimos dias de junho e em julho, o resultado deste último mês captou bem os efeitos das Medidas Provisórias.

Andreta Jr., presidente da Fenabrave

As duas MPs destinadas ao incentivo à venda de veículos novos (1.175, de 6 de junho, e 1.178, de 30 de junho) destinaram para a categoria de automóveis e comerciais leves R$ 700 milhões.

De forma efetiva para autos e leves, a iniciativa, aliada aos descontos adicionais, oferecidos pelas montadoras e suas redes de concessionárias, além das taxas especiais dos bancos das fabricantes, aqueceu o mercado automotivo, que enfrenta ano desafiador, em função da perda do poder de compra da população e da alta seletividade de crédito por parte das instituições financeiras.

Andreta Jr., presidente da Fenabrave

Com informações de Auto Esporte