Uma equipe de oito estudantes de engenharia do Instituto Federal Suíço de Tecnologia (ETH), em Zurique, criou um robô de quatro patas capaz de escalar paredes e andar por tetos.
Chamado de Magnecko, ele é inspirado nas lagartixas. Enquanto o animal usa microestruturas de cerdas — semelhantes a pequenos pelos — para escalar as paredes, o robô usa módulos de ímãs eletropermanentes desenvolvidos pelo instituto.
De acordo com o site do projeto, o Magnecko é desenvolvido pensando em ambientes industriais e marítimos que precisam ser regularmente inspecionados.
Embora existam muitas soluções para inspeções visuais remotas, muitas vezes elas falham em espaços confinados e estreitos. Nosso robô magnetko foi projetado para atender a essas restrições.
Site do Magnecko.
Cada módulo de “patas” do robô é composto por vários ímãs. Quando magnetizados, esses módulos conseguem suportar até 2,5 vezes o peso total do robô, possibilitando que ele ande pelo teto.
Como informa o New Atlas, o Magnecko precisa ser controlado por alguém com um dispositivo portátil, que indica onde ele deve ir. Após o caminho ser definido, o robô consegue seguir a rota por conta própria.
Futuramente, o plano dos estudantes é que ele consiga definir seu caminho de forma autônoma e realizar mais tarefas além de inspecionar as estruturas, como manutenção, reparos ou vigilância.
Planejamos preparar o robô para o trabalho de inspeção primeiro, mas nada impede que ele faça manutenção autônoma ou reparos operados remotamente no futuro.
Ele pode suportar cargas úteis de vários quilos e, com sua configuração estilo inseto, pode se posicionar facilmente conforme necessário. A vigilância também é um caso de uso muito interessante, pois o robô pode ficar parado em um local por várias horas para executar uma tarefa, graças aos pés magnéticos especiais que não requerem energia para permanecer magnetizados.
Nicolas Faesch, membro da equipe responsável pelo desenvolvimento do Magnecko.
De acordo com a equipe responsável pelo projeto, já há conversas com o mercado para a realização de testes com o Magnecko.
Com informações de New Atlas.
Fonte: Olhar Digital
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